Desrespeito ao torcedor


Anteontem fui mais uma vez prestigiar o ECN, porém, fiquei triste com o tratamento dado a nós, torcedores. A diretoria que tanto solicitou a presença da torcida, ela mesma não acreditando no apoio colocou uma quantidade pequena de ingressos, faltando o mesmo nas bilheterias. Alguns pagaram diretamente no portão para entrar, (nem na várzea é assim) e a abertura dos portões foi feita às 9h30, sendo que o jogo teve início às 10h e muitos torcedores acabaram não vendo o 1º gol do ECN, sem falar do abuso no preço de produtos vendidos dentro do estádio. Ex: uma garrafinha d’água pequena, que se encontra a R$ 1,00 em vários eventos, por lá cobram R$ 4,00. A mesma coisa se dá a um refrigerante também pequeno, e sem marca expressiva, que também vendem a R$ 4,00. As torneiras disponíveis pra quem tem sede e não pode comprar água neste valor tem água com gosto de barro... Horrível...

Peço que a diretoria reveja esses valores abusivos e passem a acreditar no apoio de nós, torcedores...
Avante, Noroeste!!! Rumo à 1ª divisão!!!
Eduardo Mereu 
Carta publicada na Tribuna do Leitor do Jornal da Cidade em 31/1/2012


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Até quando Noroeste?

NA REAL, DE TODOS OS ÍTENS QUE ENVOLVEM O FUTEBOL,
PARA A DIRETORIA DO NOROESTE, A TORCIDA DO NOROESTE FICA POR ÚLTIMO.

Domingo eu prestei àtenção em alguns detalhes: Um espaço ENORME dentro do estádio onde
poderiam acomodar centenas de automóveis a um preço simbólico.
Entraria mais uma "graninha" que poderia ser revertida para uma
reforma nos banheiros ou coisa parecida, por exemplo. O sujeito
poderia sair mais tarde de casa e saber que poderia estacionar com
segurança dentro do estádio. Fecham as torneiras de água pro cidadão
ter que comprar uma garrafa. Refrigerante tudo bem mas ÁGUA ??????
água à QUATRO REAIS?????? Vi um pai com uma filha de uns 6 aninhos,
toda trajada de noroestina, tentando sentar no cimento FERVENDO da
arquibancada debaixo daquele sol.. foi de doer, a menina tava
incomodada com a temperatura da arquibancada... MAS TAVA LÁ, com a
camisa do Norusca e o pai também. O placar de tábua ( placas ). É
brincadeira? Até o Catanduvense tem um placar eletrônico, simples mas
tem. E ainda mais, 3 x 2 e o placar continuava 3 x 0. Coisa de 1960. O
ESTÁDIO foi construído para esportes olímpicos, com pista de corrida,
saltos, etc.. então a distância da arquibancada pra pista é perfeita
mas pro gramado é muito longe, e quando o jogo é à noite então... A
iluminação continua precária faz anos... NADA MUDA, não melhoram
nada...

Varios estádios do interior fizeram a troca do gramado.. PRUDENTE,
MARILIA, CATANDUVA...  PRA NÃO FALAR DE RIO PRETO, RIBEIRÃO E
ARARAQUARA,  optaram pela grama que é usada por ex no Pacaembu,
Morumbi..

POR QUE SÓ O NOROESTE AINDA INSISTE NA IDÉIA QUE NÃO SE DEVE INVESTIR
NA CASA, NO TORCEDOR ?????????
..
O episódio dos ingressos nesse último jogo foi pra acabar... Se fosse
problema da polícia militar, poderia ter ocorrido outras vezes e no
entando.. alguém lembra se aconteceu coisa parecida? O sistema de SOM
não funciona como funcionava. O torcedor não fica sabendo de nada. não
tem informações. EM BAURU EXISTE EMPRESA QUE VENDE PAINÉIS
ELETRÔNICOS. Pode ser tentada uma parceria. Troca por publicidade...
talvez...

EM SEMPRE DIGO: QUANDO BAURU TINHA UNS CINEMAS DETONADOS, O PÚBLICO
NÃO IA. TANTO É QUE FORAM DESAPARECENDO... QUANDO RESOLVERAM MELHORAR
AS CONDIÇÕES, INVESTIRAM EM SALAS NOVAS, NOVOS EQUIPAMENTOS, ETC...
TRATANDO O CIDADÃO COM MAIS RESPEITO, AS SALAS VOLTARAM A SER
FREQUENTADAS E SEMPRE ESTÃO QUASE SEMPRE LOTADAS. TEM RETORNO.

ESTÁDIO DE FUTEBOL É A MESMA COISA: TEM QUE TER O ESPETÁCULO, UM TIME
QUE PELO MENOS ATRAIA O TORCEDOR E UMA CASA QUE TRATE O CONSUMIDOR COM
DIGINIDADE E RESPEITO QUE ELE MERECE. A SANGUE RUBRO VISITOU VÁRIOS
ESTÁDIOS PELO INTERIOR... E VIMOS MUITAS COISAS BOAS.. QUE PODERÍAM
SER IMPLANTADAS AQUI.. MAS COMO EU DISSE LÁ EM CIMA:

TORCEDOR DO NOROESTE, DA SANGUE RUBRO E MESMO OS QUE VEM DE FORA...
SÃO DEIXADOS EM ÚLTIMO PLANO... A NÃO SER QUANDO ERAM OS JOGOS CONTRA
OS GRANDES, PQ DAÍ O OLHO CRESCIA... MUITA GENTE, SABE COMO É...

ENQUANTO ESSA MENTALIDADE NÃO MUDAR, CONTINUAREMOS DESSE JEITO, SOFRENDO MUITO.

A GENTE VAI PORQUE GOSTA, ACREDITA.

TODA SORTE DO MUNDO PRO NORUSCA NESSE CAMPEONATO , PARA OS TORCEDORES
E PRA SANGUE RUBRO. O QUE INTERESSA AGORA É RETORNAR PRO LUGAR QUE
MERECEMOS.

ABRAÇOS

MARCO BUONO







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UM LIVRO SOBRE FUTEBOL, O JOGO DE HOJE E A HISTÓRIA DE UM ABNEGADO TORCEDOR


“FUTEBOL”, de HÉLIO SUSSEKIND  

Tenho muitos livros aqui no mafuá com o tema FUTEBOL e de um deles reproduzo suas frases aqui. Trata-se do(jornalista carioca), escrito para a coleção ARENAS DO RIO, publicado pela editora Relume Dumará, 2000, 112 páginas. Como hoje quero escrevinhar mais de futebol, as frases antecipam meu derradeiro escrito:
- “Por que os clubes não pensam de fato em instituir uma Liga Independente, gerida por profissionais competentes e capaz de reverter a seus cofres o produto da riqueza que geram? Por que não arcara com as represálias das entidades, enfrentando-as de uma vez? Os clubes brasileiros são hamlets que não tem coragem de matar aqueles que os envenenam ano após ano. Essa impotência é a chave para compreender o declínio de público do futebol”, pág. 60.
- “O rádio contribui imensamente para estimular o consumo do futebol, dos grandes jogadores e dos clubes. A cobertura diária aproxima o torcedor do seu clube, faz do dia-a-dia das instituições-mito um fato que precisa ser acompanhando. Com maior riqueza de detalhes do que os jornais, o rádio informa sobre a contusão do craque, sobre novas contratações, sobre os treinamentos da semana. No rádio o torcedor ouve seu ídolo e acompanha a preparação para os grandes jogos. O jogo de final de semana cresce em importância, o torcedor sabe que tomará parte de algo efetivamente relevante. (...) O rádio sempre foi no Brasil, o principal veículo de popularização do esporte. É possível que tenha chegado o momento de renovar a linguagem e de formar profissionais capazes de imprimir o sopro de vitalidade imposto por locutores antigos e de muita fama. (...) Só uma nova revolução poderá contribuir para dar um novo impulso ao futebol e preservar o rádio na competição que se avizinha com a expansão das TVs por assinatura”, pág. 80.
- “O torcedor precisa, em cada momento, de mitos de carne e osso para comparecer aos estádios. Sua migração afasta a torcida. Quando o clube se desfaz de um grande jogador sabe que o torcedor desertará nos próximos jogos, nos próximos anos, se não houver uma reposição à altura”, pág. 81.
- “É preciso ter em mente que a paixão pelo futebol estará, sempre, vinculada a uma história que lhe é anterior em cada momento. E é justamente esta história que precisa reescrever a cada jogo, a cada decisão, convertendo o presente em passado. Num passado glorioso, único, que será recontado adiante, que ficará para sempre inscrito na história das instiuições-mito”, pág. 82.
- “O torcedor não espera nem nunca esperou por justiça. As regras do futebol são claras, não há dúvida. Mas sua interpretação pelo juiz é sempre alvo de controvérsias e suscita o sentimento da injustiça e da espoliação. Não há nenhuma magia ligada ao futebol que faça com que dele brote o que não existe no corpo social. Enquanto houver injustiça, desequilíbrio, violência fora dos estádios haverá injustiça, desequilíbrio e violência em seu interior”, pág. 95.


Reproduzi isso hoje, porque acabo de voltar de um campo de futebol, onde meu time do coração, o ESPORTE CLUBE NOROESTE ganhou de 3x2, num jogo fácil que se tornou difícil, do Velo Clube de Rio Claro, pela 2º Rodada do Paulista – Segunda Divisão 2012. O jogo em si, quem fizeram os gols, quem foi o juiz, o técnico é o que menos importa nesse momento, onde escrevo para reverenciar um acontecimento de Bauru, numa manhã de domingo, 10h, quando 1200 pessoas saem de suas casas e vão para um estádio em busca de uma forma de lazer.

Fiz isso e reverencio os amigos lá reencontrados numa agradável manhã. Primeiro Aldo Wellicham e Roque Ferreira, que foram comigo, dividimos histórias, refletimos sobre o passado e o futuro, enfrentamos uma longa fila juntos na entrada e pulamos juntos em alguns dos gols. Depois, os que de nós foram se aproximando, como o Batista, um amigo de longa data, vendedor de assinaturas de revistas (viaja o país inteiro), o jornalista Bruno Mestrinelli, o primo Eduardo Lopes e Chico Cardoso, o artesão do Gasparini. O primeiro tempo foi passado ao lado desses. No intervalo revi meu primo Beto Grandini e Carrijo, quando ambos aproveitaram a deixa para me convidarem a sair no carnaval de Bauru, junto ao Bloco Pé de Varsa. O gostoso é ir trombando com as pessoas, para uma conversa rápida, um diálogo noroestino, dentre os poucos pontos de vista em comum existentes entre as pessoas nos dias de hoje. Um segundo tempo junto da Sangue Rubro e todo ele ao lado de Geraldo Bergamo e ouvindo as histórias de um autêntico noroestino e comerciante do estádio, o Uau-Uau (veja a história a encerrar esse post). Quase perdemos, quase tivemos nosso almoço estragado, quase saímos cabisbaixos, quase..., mas ganhamos e muitos estarão novamente juntos daqui a alguns dias.

A HISTÓRIA DO UAU-UAU: Ele é um pequeno comerciante, vendedor de lanche em barracas, uma no estádio, outra fixa na praça Rui Barbosa e outra itinerante em feiras, exposições, shows e afins. Tem uma singularidade na vida: pegou um amor de doer pelo Noroeste, virou um dos seus torcedores símbolo. Perde um jogo só em caso de força maior. Deixa o trabalho nas mãos de outros para acompanhar o time, como fez na quarta passada e seguiu até SJR Preto, numa caravana com o ônibus quebrado na volta e viagem de 3h durando 24h. No negócio a lhe render a grana para movimentar sua vida, emprega muitos da família, sua de sol a sol, mas consegue arrebanhar o suficiente para ter o que deseja e precisa para continuar tocando o barco. Sabem qual a última dele? Não, pois conto. O Noroeste vende placas de publicidade para serem instaladas ao lado do campo. São mais de 20 e pouco mais de umas seis estão expostas. Muito pouco, uma boca desdentada, diante de tudo o que poderiam fazer. Comerciantes ilustres, industriais idem, gente cheios de bufunfa e com lucros estratosféricos são procurados para darem seu quinhão de contribuição. Regateiam, na sua maioria, fogem do pau. Uau-uau para ajudar o time fez um contrato e paga R$ 500 reais mês. “Olhem para o campo, faltam vender mais 18, mas acabei por me sacrificar, fiz uma. Ficou boa? Tá difícil e poderiam ajudar mais. Eu fiz a minha parte”, me diz sorrindo quando peço para tirar uma foto dele tendo ao fundo a sua placa, quase atrás de um dos gols do estádio.

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Futebol-empresa invade o Campeonato Paulista

Desde a década de 80 que aos poucos o futebol vem sendo seduzido pelo neoliberalismo no esporte. O novo paradigma mercadológico explodiu com mais força na década de 90.

Desde então temos assistido os romances clássicos do Palmeiras com Parmalat com final infeliz, também mais recentemente com a Trafic. O Corinthians que se ferrou com a MSI, o Flamengo com a ISL, o Cruzeiro com a Hick & Muse, etc.

Bem ou mal o processo vai se instalando. Vamos saindo dos cartolas feudais, tipo Eurico Miranda, e passando para o poder corporativo. São sociedades comerciais, a versão mais acabada de clubes-empresa que surgem no cenário nacional. Coisa que já acontece pelo mundo afora.

O futebol deixa de ser apenas um jogo, uma competição para ver quem ganha, para divertir e transforma-se num negócio para dar lucro. Agora é um espetáculo, com TV, tudo arrumadinho, muita organização e, de preferência, com jogo bonito, o que nem sempre acontece.

Talvez ainda um tanto imperceptível para o grande público essa tendência está mais forte e próxima de nós do que possa parecer. Num rápido levantamento no futebol paulista, detectamos que nas várias esferas, entre A1 e Segundona, nas quatro divisões (A1,A2,A3 e Segunda), já temos quase 20 clubes nessa situação.

Na Segundona, de 45 clubes, oito são empresas: Américo Esporte Ltda. (Américo Brasiliense), Academia Desportiva Mantiqueira Futebol Ltda. (Guaratinguetá), Brasilis F.C. Ltda. (Águas de Lindoia), Desportivo Brasil Participações Ltda (Porto Feliz), Olé Brasil F.C. S/A (Ribeirão Preto), F.C. Primeira Camisa Ltda. (São José dos Campos), E.C. São Judas Tadeu Ltda. (Jaguariúna), C.A. Votuporanguense Ltda. (Votuporanga).

Na Série A3 tem apenas o Grêmio Esportivo Osasco Ltda. Na Série A2, de 20 clubes, seis são empresas: Audax (Pão de Açúcar (São Paulo), Ferroviária Futebol S/A (Araraquara), Grêmio Barueri Futebol Ltda. (Barueri), Red Bull Brasil (Campinas), São Bernardo F.C. Ltda. (SB) e São Carlos Futebol Ltda. (S.C.).

Finalmente na Série A1 são dois: Guaratinguetá F.C. e Paulista F.C. Ltda de Jundiaí.

Um detalhe interessante é que essas equipes-empresa dão uma atenção especial à revelação de jogadores, como se pode notar pela Copa São Paulo de Futebol com garotos de até 18 anos. Muitas promessas apareceram nesses clubes, que trabalham muito a exportação de jogadores. É outro viés bem significativo no processo.

Aqui em Bauru o Noroeste continua no antigo, tradicional e feudal sistema de clube de dono. E tem um agravante, com dono que não entende de futebol e não acompanha de perto as coisas e o dia-a-dia do futebol. Assim, fica nas mãos de terceiros e de empresários. É um grande risco.
Mas este assunto fica para uma próxima coluna.

Paulo Sérgio Simonetti/ Rádio 94Fm de Bauru



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FOTOS DA TORCIDA NA VITÓRIA DO NORUSCA SOBRE O VELO CLUBE



FOTOS ENVIADAS PELO PIETRO ZAMBON FRANCO

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Noroeste quase se complica, mas vence em casa


 
Time bauruense derrota o Velo Clube por 3 a 2 depois de estar vencendo com facilidade por 3 a 0

Enfim, a vitória! Jogando no Alfredão, o Noroeste venceu neste domingo (29) a primeira na Série A-2: 3 a 2 sobre o Velo Clube. O time chegou a abrir 3 a 0, mas permitiu a reação da equipe de Rio Claro.

Aos 11 minutos, Juninho abriu o placar após chute de fora da área – a bola desviou na defesa do Velo e enganou o goleiro Rodrigo. Aos 29min, foi a vez de Leandro Oliveira marcar, também de fora da área.

Logo no começo do segundo tempo, aos 5 minutos, Leandro Oliveira fez mais um e ampliou a vantagem noroestina: 3 a 0. Porém, o que parecia uma goleada certa se tornou em um jogo complicado.

Aos 33min, Éder Paulista fez o primeiro do Velo. Aos 46min, Reginaldo fez mais um para os visitantes, deixando a partida dramática. Contudo, a reação parou por aí.

O Noroeste chegou aos 4 pontos (na estreia, empatou em 2 gols com o América de Rio Preto). O próximo adversário do Norusca será a Penapolense, fora de casa, nesta quarta-feira (1º).
Gustavo Longo/ Bom Dia Bauru

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Norusca faz bom jogo, mas quase cede empate de novo


Tinha tudo para ser uma estreia perfeita em casa pela Série A-2 do Paulista. Em uma manhã iluminada de domingo do meia Leandro Oliveira, o Norusca fazia um jogo quase perfeito e encantava a torcida com três belos gols. Porém, assim como ocorreu na partida anterior, o rendimento caiu muito na segunda etapa e permitiu a reação do adversário, o Velo Clube. O que era uma vitória tranquila se transformou em sufoco nos minutos finais. Mesmo assim, o Noroeste fez a lição de casa por 3 a 2.

O jogo começou bom para o time bauruense, que demorou apenas 11 minutos para abrir o placar. Atacado pelas laterais pelo Velo Clube, França puxou um contra-ataque, deu um belo drible no zagueiro adversário e rolou para trás. A bola sobrou para Juninho que deu uma paulada para o gol. A bola ainda contou com um leve desvio da zaga, que matou o goleiro Rodrigo.

Na frente no placar, o Noroeste começou a errar muitos passes e viradas de bola, porém, o Velo Clube não aproveitava as falhas. Quando conseguiu acertar o toque novamente, a vantagem foi ampliada. E foi com um golaço.

Aos 29 minutos, França roubou a bola e iniciou outro contra-ataque. No campo de ataque, tocou para Leandro Oliveira, que fez uma bela tabela com Juninho. De fora da área, Oliveira acertou um belo chute colocado no ângulo esquerdo do goleiro adversário. 2 a 0 para o Norusca.

Com a vantagem, a equipe de Bauru relaxou em campo. O Velo Clube vinha pelas pontas tentando diminuir a vantagem. Poucos minutos depois de ter tomado o segundo gol, o lateral Vinícius cruzou e Luciano testou para o fundo das redes. O bandeirinha, porém, viu impedimento do atacante e anulou o gol dos visitantes.

O fato, que deveria ter servido de alerta para o Noroeste, não teve esse efeito. Nos minutos finais da primeira etapa, o Velo Clube, solto pelas laterais, pressionou o time da casa. Nos acréscimos, depois de um novo cruzamento, por pouco, Reginaldo não desconta.
  
Missão impossível?

Ganhando por 2 a 0, o técnico Amauri Knevitz foi para o vestiário com a missão de não deixar que o time caísse de rendimento como foi na partida anterior, contra o América, em Rio Preto. Na ocasião, o time bauruense abriu a mesma vantagem, porém, cede o empate na etapa complementar.

E as instruções do técnico pareciam ter surtido efeito. O Norusca voltou bastante ligado e marcando forte a saída de bola do adversário. Exatamente nessa pressão, aos cinco minutos, saiu o terceiro gol. Na verdade, outro golaço de Leandro Oliveira.

A zaga do Velo Clube foi sair jogando e entregou um presente para o meia. Depois da falha do defensor, Leandro Oliveira viu o goleiro adiantado e, com um sutil toque, fez um belo gol por cobertura.

Cinco minutos depois, o que já era uma boa vantagem poderia ter virado goleada. De fora da área, Juninho chutou forte e, após um leve toque do goleiro, viu o quarto gol parar no travessão.

Porém, o futebol do Noroeste acabou por aí. Até os 30 minutos, a equipe até cadenciava bem o jogo, porém, depois disso, sofreu de um apagão. Aos 33, Éder Paulista apareceu sozinho na pequena área para completar o cruzamento para o gol. 3 a 1.
Um minuto depois, em um lance idêntico, o mesmo jogador teve outra oportunidade. Novamente sozinho e na pequena área, Éder Paulista cabeceou por cima do gol.

Jogando com três zagueiros depois das substituições de Knevitz , o Noroeste se recuou. Nos acréscimos, após um bate-rebate, a bola sobrou para Reginaldo, que bateu forte e cruzado, diminuindo ainda mais a vantagem.

A torcida, que antes cantava e queria ver goleada, ficou aliviada com o apito final. Mesmo com os três pontos conquistados, a sensação era de que o empate sairia se houvesse mais alguns minutos. Por sorte, não havia mais tempo e o jogo terminou mesmo em 3 a 2 para o Norusca.
Jornal da Cidade
Foto/credito/ Malavolta Jr.

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Noroeste 3 Velo Clube 2


Valeu pelos três pontos que no final é o que interessa. Qto ao jogo, qdo não se tem toque de bola, perde-se muita bola, os passes saem errados, muitos lançamentos, correria sem necessidade. RESULTADO: o time " cansa", " prega" e começa a ficar frágil. O RESULTADO DISSO ATÉ AGORA FOI: Em São José do Rio Preto de 2 x 0 para 2 x 2 e hoje, de 3 x 0 para 3 x 2. O preparador físico sabe o trabalho que faz e onde quer chegar, porém, tudo pode vir abaixo se o jogador não se cuidar... Em Penápolis, o jogo é à noite, temos que jogar com INTELIGÊNCIA e jogar como " time grande". AGUARDEMOS. Qto ao ambiente , estádio, é isso aí. Gostei da observação da rádio sobre o placar. Primeiro, merecemos um placar de verdade, não aquelas tabuletas dos anos 60 que estão usando e que quando o jogo estava 3 x 2 , AINDA marcava 3 x 0. Lamentável. Somos civilizados. De resto, o Alfredão continua vivendo nos anos 60. Mas tudo bem, não adianta. Bauru , pra se tornar o que se tornou hoje, precisou vir gente de fora pra acreditar na cidade. Vamos lá Norusca, ganhar mais um jogo e avançar. Bom domingo à todos.
Mural da Sangue Rubro

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