ÍDOLOS DO NOROESTE : MÁRCIO



Márcio Maggiora foi campeão com o Noroeste

Nos anos 60, os clubes do interior de São Paulo montavam verdadeiros esquadrões que chegavam a assustar as grandes equipes. Times como o Noroeste de Bauru, Ferroviária de Araraquara, Comercial de Ribeirão Preto e São Bento de Sorocaba detinham grandes jogadores e faziam belas campanhas no Campeonato Paulista. Márcio Maggiora, 65, é um personagem que viu essa história de perto.
O ex-meia iniciou sua carreira profissional na Portuguesa de Desportos. Depois passou por cinco fortes times do interior paulista: Noroeste,Taubaté, Botafogo de Ribeirão Preto, Ponte Preta e Saad. “Antigamente a gente jogava muito e ganhava pouco. Hoje, eles jogam pouco e ganham muito”, brinca ele.
Aposentado, o ex-jogador mora em São Caetano e falou sobre sua carreira ao RROnline.

RROnline - Como foi o início da carreira do senhor nas divisões de base da Portuguesa?
Márcio Maggiora - A Lusa sempre teve bastante estrutura para formar grandes jogadores. Meu treinador nas divisões de base foi o Ipojucan, que atuou na seleção na Copa de 50. Comecei com o Ivair, que ficaria conhecido como o Príncipe. Eu e ele nos destacamos e fomos para a seleção paulista juvenil. Acabamos sendo vice-campeões do Campeonato Brasileiro de Seleções. Perdemos pro time do Rio que tinha muita gente boa como o Carlos Alberto Torres, que foi tricampeão em 1970.

RRO - O senhor atuou no time profissional da Lusa?
MM - Sim. Inclusive eu estava me dando muito bem com os demais jogadores e com a torcida. Meu primeiro técnico no clube do Canindé foi o Oto Glória, um cara muito gente fina, paizão. Depois veio o Aimoré Moreira e tive um desentendimento com ele. Por isso, acabei saindo do time e fui pro Botafogo.

RRO - O Botafogo foi o time que o senhor mais jogou?
MM - Sim. Lá eu fiquei três anos e cheguei a ser capitão da equipe. Participei inclusive do jogo de inauguração do estádio Santa Cruz. Teve uma partida em que nós empatamos com o Santos com Pelé e tudo em 1 a 1. Nesse jogo, ele me deu um chapéu. Depois, eu acabei fazendo uma falta feia nele. Quando acabou o jogo, eu pedi desculpas pro Pelé. Ele me falou: “Relaxa Márcio. Fica tranqüilo”. Pra mim, ele sempre foi o melhor de todos, no comportamento, nas atitudes, em tudo.

RRO - Como era a rivalidade do Botafogo de Ribeirão com o Comercial?
MM - Era grande, os dois times faziam o clássico da cidade, que chamava come-fogo. Quando a gente ganhava era bom, mas quando a gente perdia complicava bastante. Em Ribeirão Preto, existe a chopperia mais famosa do Brasil: a Pinguim. Quando era semana de clássico, jogador não podia ir no Pinguim, não podia ir em lugar nenhum. O time ficava todo concentrado no hotel. Quando eu joguei no Noroeste, os clássicos eram contra o Marília e o Garça.

RRO - Esses jogos também eram duros?
MM - Bastante, as cidades paravam. Em clássico no interior, se você jogasse mal, você era considerado vendido. Pra você ter uma idéia, numa partida entre Noroeste e Marília, um torcedor chegou a tomar um tijolo na cabeça e morreu. Na minha época, a gente que jogava em time menor ficava dois, três meses sem receber e continuava dando raça, correndo em todos os jogos. Hoje é bem diferente.

RRO - O senhor venceu o campeonato de acesso pelo Noroeste em 1970. Como foi isso?
MM - No início do campeonato, nós empatamos as três primeiras partidas. No Noroeste, eu era o capitão e detinha grande prestígio com a diretoria. Eles me perguntaram qual jogador seria necessário para o time vencer a competição. Eu respondi: “Contratem o Fedato que está encostado no Comercial de Ribeirão”. Eles trouxeram o Fedato, que era um baita atacante e ele se tornou uma referência na frente. Nós fomos campeões e eu fui o artilheiro com 17 gols. Após o termino do campeonato, o Fedato foi pro Palmeiras, onde ficou por vários anos e acabou se tornando ídolo.
Time do Norusca, campeao do acesso em 1970

Noroeste de 1970:esq/dir./em pe..Luizao, Chiquinho,Nascimento, Odair, Ronaldo e Marco Antonio.Agachados:Odair Cologna, Marcio, Fedato, Foguinho e Mario Augusto

RRO - O senhor chegou a ter propostas das grandes equipes?
MM - Eu fui comprado pelo Vasco pra fazer um teste. Fiquei quarenta dias concentrado em São Januário pra fazer  pré-temporada. Na véspera do embarque, o administrador de futebol me falou: “Olha, o técnico falou que você não vai mais viajar. Ele vai pegar outro jogador, que também é meia-esquerda. Ele pretende fazer uma experiência pra saber quem ele vai contratar”. Eu respondi: “Se eu tenho que receber alguma coisa, vocês me pagam porque eu vou pegar o primeiro avião pra São Paulo. Eu não sou moleque, tenho responsabilidade”. Eu já era casado e tinha uma filha. Eles insistiram pra eu ficar, mas eu voltei logo pra São Paulo. Depois, eu soube que o meu concorrente na vaga tinha pago uma grana pro técnico pra jogar na equipe. Resultado: ele jogou quatro vezes no Vasco e nunca ganhou nome.

RRO - Qual foi o melhor técnico que o senhor teve na sua carreira?
MM - O Rubens Minelli. Ele me treinou na seleção paulista juvenil. Depois, ele se tornou famoso e foi tricampeão brasileiro dirigindo o Internacional e o São Paulo. Ele era ex-jogador e sabia falar com os atletas. O Minelli sabia orientar bastante o posicionamento e o comportamento dos jogadores. Ele sempre falava: “Não adianta você querer fazer certo. Você tem que fazer e bem feito pra não comprometer os outros componentes do time”.

RRO - Nos anos 60, os times do interior eram bem fortes. Hoje, quase todos tem grandes dívidas e perderam a força. Na opinião do senhor, por que isso aconteceu?
MM - A Lei Pelé acabou com as equipes do interior. Tiraram tudo das equipes que formaram os jogadores e enriqueceram os empresários. Antes, os direitos sobre os jogadores eram dos clubes e hoje é dos empresários. Muitas vezes eles deixam os atletas passando necessidade.

RRO - Como foi sua passagem pelo Saad?
MM - Foi meu último clube como profissional. Fomos campeões do Paulistinha e conseguimos levar a equipe pra disputar o Campeonato Paulista da primeira divisão, juntamente com os grandes times. Joguei com gente muito boa lá como o Arlindo Fanzorlin que depois foi pro Santos e com o Leonetti, que foi pro Corinthians. Meu treinador no Saad foi o Baltazar, que foi ídolo no Corinthians nos anos 50.

RRO - O senhor encerrou a carreira com apenas 31 anos. Por quê?
MM - Isso foi devido alguns problemas na hora de acertar o meu contrato com o Saad. Eu ganhava mais que o restante do elenco. Por isso, ficou um clima muito chato e quando acabou o meu contrato eu pedi pra sair.

RRO - Como o senhor vê os times do ABC hoje?
MM - Estamos com duas boas equipes: o São Caetano e o Santo André. Na minha opinião, pra você ter um bom time você precisa de duas coisas: dinheiro e jogador. Se os dirigentes souberem investir corretamente e fazer boas contratações, a região estará bem representada.






Fonte:www.violaosardinhaepao.blogspot.com
Credito Fotos: Matheus Trunk

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Vexames na Copinha provocam dispensas no Noroeste


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Noroeste, de Luciano Dias, volta a tomar três gols


O time do técnico Luciano Dias voltou a decepcionar, de novo tomou três gols, e se complica ainda mais no grupo 7, na segunda fase da Copa Paulista, já que ainda não pontuou. Nesta quarta-feira à noite foi goleado pelo XV de Novembro, em Piracicaba por 3 a 1.


Sem jogo organizado, após sofrer o segundo gol, o time conheceu a sua quinta derrota, a segunda seguida. Contra o XV, com dois meses de salário em atraso, o Noroeste que recebe em dia, voltou a apresentar futebol pouco convincente.

O Noroeste que perdeu de 3 a 0, sábado passado em Bauru, para o Barueri, que lidera com seis pontos, contra quatro do XV, completará participação no turno, enfrentando a Francana, neste sábado, às 19 horas, no Estádio “Alfredo de Castilho”.

O zagueiro Bonfim, que cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo, e o meia Giovani, expulso contra o Barueri, e que também cumpriu a automática, estão à disposição.

XV marca em pênalti duvidoso
Jogo aberto com seis escanteios, quatro para o XV, nos 10 primeiros minutos. Aos 5 minutos em chute de Cléverson, o goleiro rebateu a bola na trave direita. Dois minutos outro bom momento do Noroeste com Rafael Aidar.

Aos 12 minutos o atacante Fábio Santos, em lance duvidoso, teria sido empurrado na área. Pênalti que o próprio atacante cobrou, aos 17 minutos, marcando 1 a 0 para o XV de Piracicaba.

Aos 21 minutos o segundo gol do XV. Marcus Vinícius, de cabeça, na pequena área, aproveitando cobrança de escanteio, com a defesa do Noroeste assistindo. Aos 27 minutos o preparador físico Paulo César Santos, por reclamação, foi expulso do banco do Noroeste.

Aos 33 minutos o atacante Paulinho chutou para fora. No minuto seguinte foi à vez de Fábio Santos também completar para fora. O Noroeste reagiu aos 36 minutos em cobrança de falta de Deivid, com a zaga, no rebote, desviando a bola para a linha de fundo.

O time do Noroeste, com postura ofensiva, esteve bem até tomar o segundo gol. Depois, o XV passou a ditar o ritmo do jogo, fechando a marcação no meio de campo, sem oferecer os contra-ataques.

Time volta melhor
Sacudido no vestiário, o time do Noroeste retornou ao campo energizado. A menos de 2 minutos Diego finalizou para fora, em boa jogada do ataque.

Aos 8 minutos o Noroeste diminui. O ala Rafael Mineiro chutou forte, de longe, o goleiro Leandro rebateu a bola, com o atacante Rafael Aidar tocando para o gol.

O XV em cobrança de falta, aos 11 minutos, fez o terceiro gol. Marlon chutou forte, sem chance de defesa para o goleiro Yuri. E Yuri, aos 42 minutos, desviou a bola para escanteio evitando o quarto gol do XV. Yuri, de novo, nos acréscimos, salvou o time "laboratório" de Luciano Dias.

"Doce de criança"
Segundo o repórter Jota Augusto, da Rádio Auri Verde, a goleada do XV “foi como tomar doce da boca de criança”. Ao final do jogo o atacante Rafael Aidar disse "ter recebido ordem para não falar". O goleiro Yuri falou: "voltamos a errar e vamos ficando com a confiança em baixa". O auxiliar técnico Marcos Antônio Ribeiro confirmou "pedimos para os atletas não falar, devido ao momento que vivemos".
Por: Erlinton Goulart ( Futebol Bauru)




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Norusca busca pontos em Piracicaba

O Noroeste irá precavido hoje contra o XV de Piracicaba em partida válida pelo Grupo 7 da Copa Paulista, às 20h, em Piracicaba. O adversário foi o melhor da primeira fase e uma derrota noroestina azedaria de vez o ambiente, que é de tranquilidade após o resultado vexatório de 3 a 0 para o Barueri em pleno Alfredão, no último sábado. O time alvirrubro ocupa a última colocação do grupo e a preocupação é com o rendimento insatisfatório já na primeira partida da segunda fase.

O técnico Luciano Dias citou nos últimos dois dias sua preocupação em recuperar o abalo do elenco após a derrota do último sábado. “O que mais preocupa nesse momento é o aspecto emocional. Isso foi conversado na reapresentação.” O psicológico do time tem motivos para estar fora de eixo, pois a equipe perdeu em seus domínios. “O resultado de 3 a 0, no início da segunda fase, em casa, deixa todo mundo chateado. Temos que entender que quando a gente ganha, não está tudo certo. E quando se perde, não está tudo errado”, avalia.

Dias procurou conversar com os jogadores, pois entre um jogo e outro não houve tempo para um coletivo. Ontem, ocorreu apenas um rachão e a equipe já viajou para Piracicaba. O time será modificado para enfrentar o XV. O lateral direito Rafael Mineiro entra no lugar de Mizael. A mudança deve-se ao baixo rendimento do atleta e ao fato de Rafael ter mais experiência para um jogo-chave para as pretensões do Norusca, que sabe que encontrará uma pedreira no estádio Barão de Serra Negra.

O jogo de hoje é dos contrastes. A Maquininha Vermelha vai desfalcada enquanto que o técnico quinzista, Moisés Egert, mandará a campo o que dispõe de melhor. O zagueiro Bonfim, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, cede lugar a Geílson e o jovem meia Giovanni, expulso contra o Barueri, perde espaço para Cléverson, que sai do ataque para compor o meio-campo. O atacante terá Rafael Aidar, sensação em sua passagem pelo XV de Novembro e na campanha noroestina no primeiro semestre deste ano, entra desde o começo.

Geílson atuou pela última vez na derrota do Noroeste por 2 a 1 para o Linense, em Lins, no dia 21 de agosto último pela Copa Paulista. O zagueiro se diz pronto para retornar e ajudar o time em um momento de superação. “É uma final. Temos que ir lá e buscar uma vitória”, reflete.

Por: Ricardo Santana (Jornal da Cidade)

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A insustentável situação do Noroeste

Tenho plena certeza de que a minha preocupação em relação ao Noroeste é compartilhada por toda nação noroestina. A situação ridícula pela qual passa o Norusca já vem se arrastando desde a nossa última participação na Série A-2. Na verdade, o clube e a torcida não podem pagar pela incompetência e arrogância obsessiva de quem comanda o Noroeste em Bauru. Se temos um técnico que faz de conta que dirige o time, temos de dar graças ao diretor de futebol que o contratou.

Os fatos estão aí, sucedendo ano após ano, reforçando na prática o que eu digo. E eu diria à minha querida torcida noroestina que estamos perdidos nas brumas. Como torcedor apaixonado (e já faz muito tempo), só vivo a lamentar! Como? Por que? Procuro uma explicação plausível para esses intermináveis chinfrins e medíocres resultados.

E alerto ao senhor Damião que este pessoal a que o senhor delega poderes em Bauru está jogando o seu dinheiro pelo ralo abaixo. Não existe outra explicação. Temos um elenco inchado com mais de 35 jogadores, sendo que muito deles são de capacidade técnica duvidosa. Aliás, o Noroeste não tem conseguido entrar em campo com o mesmo time desde o início desta Copa.

Temos a cada jogo um amontoado de erros sucessivos, substituições errôneas e a permanência de certos jogadores atuando em detretimento a outros em melhores condições técnicas que mais parecem serem apaniguados do técnico ou do diretor de futebol do clube.

Ainda temos de aguentar o técnico nas coletivas para a mídia justificando todos esses erros absurdos em prejuízo do Noroeste. Se o Noroeste entrou na Copa Paulista com o objetivo de fazer dela um laboratório de testes visando o paulistão, então ele já vem falhando desde o início.

Aliás, muitos daqueles que estão sendo testados já foram bombados na última Série A-2 e mesmo assim estão sendo utilizados novamente. Por que esta insistência com este tipo de procedimento? Esta situação está favorecendo a quem? Poderá ser qualquer um, menos o presidente do clube e muito menos a torcida, que já está cansada desta tremenda mediocridade que insiste imperar no Esporte Clube Noroeste.

O Paulistão está próximo e se providencias urgentes não forem tomadas com certeza voltaremos para Série A-2. E daí, só Deus sabe para onde.

PS: Senhor Damião, eu tenho uma sugestão para o senhor. Por que não fazer uma limpeza no clube e começar tudo de novo e lá permanecer somente aqueles que tem o verdadeiro comprometimento com o sucesso do Noroeste? Ainda é tempo. 
Por: Reynaldo Grillo




Texto publicado na Tribuna do Leitor do Jornal da Cidade de Bauru no dia 28/09/2010


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Com a obrigação de vencer para voltar à disputa





Com Geilson, puxando a fila, de volta à zaga, o Noroeste joga pela vitória em Piracicaba, único resultado que o recoloca na disputa por uma das duas vagas do grupo.

Vencer nesta quarta-feira, às 20 horas, em Piracicaba tornou-se obrigação para o time do Noroeste, não como trunfo para usar o possível triunfo em discurso roto à Imprensa e, ou aos críticos. Do tipo da frase pronta, surrada: “Oferecemos essa vitória aos que nos criticam”.

Seria desculpa esfarrapada, tentativa vã, para tentar esconder os equívocos: dispensa de alguns jogadores vice-campeões da A2; permanência de outros, sem critério de analise profundo e, sobretudo contratação de outros que nem no banco de reservas ficam.

Da conquista dos três pontos, contra o XV, melhor time da primeira fase, com 10 vitórias em 14 jogos, depende fundamentalmente o Noroeste, do técnico Luciano Dias, para o seu futuro na deficitária Copa Paulista que premiará o campeão com vaga na Copa do Brasil, em fevereiro.

A derrota vexatória, de 3 a 0 para o Barueri, sábado à noite em Bauru, na abertura do grupo 7 da segunda fase da competição, obriga terminantemente ao Noroeste a conquistar os três pontos em Piracicaba, recolocando-o na disputa por uma das duas vagas.

Sem o zagueiro Bonfim, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e o ala-meia Giovani, expulso contra o Barueri, o técnico Luciano Dias deverá confirmar o time com Geilson na zaga, entrando Rafael Aidar no ataque, com o recuo de Cléverson à sua verdadeira posição.

Outra dúvida reside na ala-direita onde o atual titular Mizael, das categorias de base, e Rafael Mineiro, contratado para esta competição, disputam vaga. Nesta terça-feira à tarde o elenco realizou o tradicional “rachão”, viajando no início da noite para Piracicaba.

O XV que vem de empate com a Francana, voltará a campo com o salário em atraso. O técnico Moisés Egert disse que “Eles (jogadores) continuarão não levando para campo os problemas externos. Sabem que fazendo o melhor de si, continuarão com crédito para o futuro próximo”, explicou. “Esse grupo não aceita a derrota”, disse ao Jornal de Piracicaba.

EC Noroeste: Yuri; Rafael Mineiro (Mizael), Geilson, Lelo e Gustavo; Juninho, Hernani, Deivid e Cléverson; Rafael Aidar e Diego. 
Por: Erlinton Goulart ( Futebol Bauru)






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NOSSO NOROESTE


O que acontece com o nosso Esporte Clube Noroeste? Mesmo disputando um torneio sem expressão nenhuma, não consegue ir bem.

Eu vejo que por termos um investidor forte, como apregoam, o time tem obrigação de, no mínimo ir bem em todos torneios que participe, pois enfrentamos adversários com grandes dificuldades financeiras, mas mesmo assim conseguem montar equipes melhores que a nossa.

Às vezes, começo a pensar que as pessoas que comandam o clube hoje só querem disputar campeonatos com mídia forte, como o Paulistão, onde existe a presença de uma TV, e sem dúvida isto faz com que o clube seja uma boa vitrine para os investidores. E o resto do ano nós, torcedores, temos que nos contentarmos com estes torneios tipo Copa Paulista, que mais parecem esmola aos clubes do Interior.

Quanto à nossa torcida, ela é cobrada por não comparecer ao estádio, mas eu pergunto: para assistir este time jogar, de graça é muito caro, principalmente onde o técnico, depois da derrota contra o Barueri, diz estar fazendo laboratório para o Paulistão 2011. Bela motivação para chamar o torcedor ir aos jogos.

Acredito ter chegado a hora desta diretoria decidir o que pretende com o clube, tentar disputar campeonatos de mais expressão praticamente o ano inteiro tipos série D, C e B do Brasileirão. Aliás, como times de cidades bem menores que Bauru e que participam destas disputas, e eles também não tem nenhum Damião por traz, mas estão em divisões maiores. Ou então, esta diretoria pretende continuar nesta mesmice, somente Paulistão.

Eu e a grande maioria da torcida - quero um time campeão ou, no mínimo, participando de torneios com expressão. Não importa se temos ou não situação financeira estável, somos somente torcedores e como tal, queremos nosso time vencedor.

Por: Nelson Brandino
Texto publicado na Tribuna do Leitor do Jornal da cidade de Bauru no dia 28/09/2010


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Noroeste modificado para buscar pontos em Piracicaba


O Noroeste terá pelo menos duas modificações para o jogo de amanhã contra o XV de Piracicaba, às 20h, pela segunda fase da Copa Paulista. O zagueiro Geílson entrará no lugar de Bonfim, suspenso pelo terceiro amarelo, e o meia Cléverson será recuado para a vaga de Giovanni, expulso na derrota por 3 a 0 contra o Barueri, no último sábado. Rafael Aidar deve entrar no ataque.

Outra dúvida do treinador Luciano Dias é no aproveitamento de Rafael Mineiro no lugar de Mizael na lateral direita. O técnico entende que Mizael caiu de produção e pode deixar a condição de titular. Aidar faria um raio X no braço direito ontem. Durante o coletivo de ontem contra o time sub-18, que se prepara para disputar a Copa São Paulo, o atacante levou um pisão no braço direito em uma disputa de bola. O jogador saiu sentindo a região próximo ao punho. Se a contusão não for grave ele irá para o jogo.

Dias disse ontem que quer um time aguerrido no Barão de Serra Negra para tirar pontos do XV. “A gente tem que ir pra lá motivado para somar pontos. Temos que respeitar, sim, o XV. Não posso falar: ‘temos que ir lá para vencer o XV’. Essa ambição nós temos que ter. É isso que eu cobrei. Minha preocupação não foi só com a derrota. Foi pensando no psicológico da minha equipe. Quero uma equipe motivada sabendo que precisamos buscar resultados fora de casa porque deixamos escapar em casa.”

Dias sabe que não será fácil surpreender o adversário que teve a melhor campanha na primeira fase da competição. Ele pediu ontem para os jogadores esqueceram o vexame de sábado diante de sua torcida e cobrou concentração dos jogadores. “Não podemos entrar em campo em Piracicaba pensando que perdemos em casa do Barueri”, destaca. O treinador ressalta que o Baurueri aproveitou os erros do Alvirrubro.

O meia Willian Leandro lembrou que o Barueri chegou apenas quatro vezes e fez três gols no último sábado. “Contra o XV é uma decisão para nós”, avalia o jogador. O zagueiro Kelisson voltou a correr no sábado após se recuperar de contusão no calcanhar e não deve ser opção para substituir Bonfim.

O Norusca faz, na tarde de hoje, o coletivo para definir o time que joga contra o XV. Em seguida, viaja para Piracicaba.

Por: Ricardo Santana ( Jornal da Cidade)

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QUE VERGONHA NORUSCA!



Esse foi o sentimento mais forte que tomou conta dos noroestinos que estiveram presentes na noite de sabado no Alfredo de Castilho. Mas outros como decepção, vergonha e até mesmo raiva tambem  "pintaram" por lá. Foi só o árbitro encerrar a partida, para que os pouco mais de trezentos torcedores presentes se manifestassem, e aí não escapou ninguem: presidente, diretores, treinador, comissão técnica e claro os jogadores tambem. Mas o que aconteceu nessa partida para ter um desfecho desses. Jogo válido pela primeira rodada da segunda fase da Copa Paulista, adversário - Barueri, ex- Campinas, equipe da Série A3.

O Noroeste entra para o jogo com uma formação extremamente defensiva, com tres volantes: Juninho, Hernani, voltando, depois de uma cirurgia no joelho e por isso sem muito ritmo de jogo, Deivid e mais Giovanni, que de origem é lateral esquerdo, portanto sem nenhum homem de armação, de articulação de jogadas. Com um esquema assim, os alas têm que jogar mais como atacantes  do que defensores. Mizael e Gustavo, principalmente no primeiro tempo, não chegaram uma vez sequer ao ataque. Com o meio de campo congestionado, os alas sem avançarem, é claro que a bola pouquíssimas vezes chegou à dupla de ataque, Diego e Cleverson. E nesta dupla de ataque, na minha maneira de ver, mais um erro grave do treinador Luciano Dias. Cleverson é meia de armaçao, não atacante, porque escalá-lo aí, no ataque, se no meio de campo não tinha nenhum armador. Diego, o outro atacante, mas não daqueles que ficam enfiados, preocupando a zaga adversária, referência, como se chama hoje. Esse o Noroeste não tem, depois que o Zé Carlos foi embora. Então que escalasse o Cleverson no meio, dando mais qualidade no passe e na armação, e o Rafael Aidar, que foi um dos melhores jogadores da equipe na campanha de Acesso, ficando o ataque mais rápido e com dois atacantes de ofício. Não entendi o porque do Rafael no banco.
    
A equipe entrou assim, mal, poderia ser alterada no decorrer da partida. No último minuto do primeiro tempo, tomou um gol e virou perdendo por 1X0. Volta para o segundo sem nenhuma alteração, nem na escalação, nem na forma de atuar. Mas o pior estava por vir: por volta dos vinte minutos, a primeira substituição, errada. Entra Roque e sai Gustavo, que estava começando a descer para o ataque, em seguida, Giovanni, num lance infantil, sai expulso e começa a complicar de vez a situação do Norusca. Sai Mizael, vai Juninho para a lateral, entra Rafael, mas aí a equipe já estava toda perdida e foi presa facil para o Barueri, que fez o segundo como quiz e de penalti fez o terceiro, aos 27" e 33' respectivamente. Só não sairam mais gols, porque o goleiro Yuri fez duas belas defesas. Por tudo isso justifica-se a revolta da torcida e o posicionamento de cobrança feito pela imprensa que cobria a partida.
     
Agora a tarefa ficou mais dificil, caso queira se classificar para a próxima fase. O adversário seguinte é o XV de Piracicaba, lá no Barão de Serra Negra, contra a equipe de melhor campanha na primeira fase, que foi a Franca e conseguiu um empate. Muito trabalho terá o técnico Luciano Dias para melhorar o rendimento dessa equipe, se é que vai conseguir. 

Por: Marco Antonio Machado

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Noroeste dá vexame e perde de 3 a 0



O Noroeste decepcionou os poucos torcedores que foram ontem ao Alfredo de Castilho, na estreia do time na segunda fase da Copa Paulista.

O time sucumbiu frente ao Barueri, por 3 a 0, e saiu vaiado de campo pela torcida, que não perdoou também o técnico Luciano Dias, que fazia sua primeira partida no banco de reservas alvirrubro nesta competição.

Com o resultado, o Noroeste fica sozinho na lanterna do grupo 7, já que os outros dois integrantes da chave, XV de Piracicaba e Francana empataram. O Barueri é o líder.

Porém, ao menos com relação à tabela de pontuação, o técnico Luciano Dias acha que a derrota não é tão significativa. “Toda derrota em casa é complicada, mas não ainda em termos de classificação”, acredita. “Claro que o grupo fica com o moral baixo”, ressalva. “Mas vamos trabalhar pela reação”, disse.

Luciano Dias retornava ao banco de reservas do Noroeste. Para o treinador, seus comandados tiveram grande dificuldade em superar a retranca adversária.

Postado na defesa, o Barueri aproveitou os contragolpes e, ao mesmo tempo, foi brindado com falhas noroestinas, algumas provocadas por desequilíbrio emocional, segundo o próprio Dias. “Eles se postaram lá atrás e criaram dificuldades”, observa.

Para o volante Ernani, o fator emocional preponderou para a derrota. “Tomamos um gol no final do primeiro tempo e isso mexeu demais conosco”, admite o jogador, ao discordar do desabafo de alguns torcedores, que, além de pedirem a cabeça do treinador, diziam que o time “amarelou”. “Não tem essa de amarelar”, refuta. “Perder em casa com placar elástico gera cobrança. Temos que trabalhar para buscar a reabilitação na quarta-feira”, vislumbra, sobre o próximo compromisso noroestino, frente ao XV de Piracicaba, fora de casa.

O jogo

Sem ligação entre meio e ataque, o Noroeste tenta bolas enfiadas ou alçadas pelos flancos. Sem objetividade, pouco ameaça.

O Barueri se mantém fechado. Em jogo concentrado no meio, o Noroeste peca pela falta de objetividade e só assusta em bolas paradas ou raras boas descidas que resultam em cruzamentos.

Mesmo pouco agredido, o Noroeste é ameaçado aos 30. Everton encontra uma avenida na zaga alvirrubra e finaliza com perigo, para fora

O Norusca não se impõe. Após os 30, tenta criar. Aos 36, David passa pela defesa em boa descida pela direita, bate cruzado mas a zaga tira.

Aos 41, Camilo defende chute fraco de Cleverson. A torcida clama pela entrada do atacante Rafael Aidar. Aos 44, o castigo: Juninho emenda de dentro da area após cruzamento pela direita de Vanderson, após vacilo da zaga.

Mas o leite azeda é no segundo tempo. O Noroeste vai para cima, não consegue o empate e ainda abre espaço.

Aos 16, num lance infantil no meio campo, Giovani é expulso. Logo depois, os visitantes perdem Diogo, que leva o segundo amarelo ao concluir para o gol com o jogo parado, após impedimento.

Nada disso mudou o panorama, nem a aclamada entrada de Aidar. Aos 28, Vanderson entra tranquilo na cozinha alvirrubra e apenas tira Yuri da jogada para ampliar. Aos 32, Magrão fecha o caixão. De pênalti, ele decreta 3 a 0 e um amargo sábado à noite para os noroestinos.

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Estudantes entrarão de graça no Alfredão


Uma parceria entre o departamento de marketing do Noroeste, dirigido por Evaldo Armani, e o projeto JC na Escola, do Jornal da Cidade, vai proporcionar aos estudantes das escolas municipais, estaduais e particulares de Bauru e região terem acesso gratuito à partida entre Noroeste e Barueri, às 19h de hoje, no estádio Alfredo de Castilho.

A promoção valerá para os jogos do Noroeste em Bauru na Copa Paulista e beneficiará estudantes de 7 a 17 anos, que para entrarem no estádio deverão apresentar carteira de identificação escolar e estarem acompanhados de pessoa responsável maior de idade – este deverá pagar meio ingresso (R$ 5,00) para ingressar no Alfredo de Castilho.

Já para as partidas contra Francana, no dia 2 de outubro, e contra o XV de Piracicaba, no dia 13 de outubro, o coordenador do projeto JC na Escola, Sérgio Purini, explica que entrará em contato com a Diretoria de Ensino e a Secretaria Municipal de Educação para que, no caso de estudantes que não possuam as carteirinhas, as escolas emitam um comprovante de identificação escolar.

Purini ressalta que a iniciativa não será limitada apenas à Copa Paulista. A ideia é não só de estendê-la para o Paulistão 2011, mas também acrescentar conteúdos educacionais, como a realização de palestras sobre a história do Noroeste e visitas ao estádio Alfredo de Castilho, inclusive, em dias de jogos.
Por: Wagner Teodoro ( Jornal da Cidade)

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