MEMÓRIA DA BOLA


 Em 1951, esse BAC perpetrou uma goleada histórica contra os argentinos.
 LAVANDO A HONRA DA PÁTRIA...

Nascido, há exatos 92 anos,  no Primeiro de Maio de  1919, com o nome de Luzitana, o Bauru A.C., naturalmente, tem as suas  passagens marcantes
Uma delas, aquele 23 de dezembro de 1951, quando a cidade entrou no mapa dos confrontos futebolísticos entre Brasil e Argentina.  
Por conta da visita do Atlanta de Buenos Aires, que quatro dias antes tinha feito 1 a 0 no São Paulo em pleno Pacaembu. Agora, no estádio Antonio Garcia, hoje espaço de um supermercado, o BAC, conhecido na época como Esquadrão da Primavera,  vingou a Pátria: sapecou 8 a 2, até hoje uma das maiores contagens nos jogos entre clubes dos dois países. 
Com os jogadores da foto, alinhados, exceção do goleiro, fora de suas posições: em pé, da esquerda para a direita, Sorocaba, Rubens, Marinho, Dondinho (pai do Pelé), Mical e Souza; agachados, Lúcio, Souzinha, Carioca, Crenite e Carmelo.
Além deles, jogaram Gino Bacci, Zinho, Sabu e Ventura. O BAC era presidido por Nicola Avallone Jr., o Nicolinha (1919-2010). Os antigos zagueiros Crenite e Gino, seguem morando em Bauru, onde o BAC tem hoje uma caprichada clube de campo.

Em 1954, reforçado por ex-baqueanos, esse Norusca chegou à Primeira Divisão
 ...E AJUDANDO O RIVAL NOROESTE

Claro que o Bauru A.C. não montou o Esquadrão da Primavera especialmente para o duelo com os argentinos. Seu presidente, o Nicolinha, em sintonia com os torcedores, pensava em chegar à Primeira Divisão.
Daí a busca de novos reforços em 1952: o goleiro Sidney, da Ferroviária de Assis, o clássico volante Nelson Faria, do São Bento de Marília, o lateral esquerdo Amaro, do Guarani de Campinas.
Mas naquele ano subiu o Linense. E o BAC começou o desmanche. 
De olho no rival nocauteado, e sentindo que era a bola da vez, o Norusca, mais do que depressa, puxou os reforços para o Alfredão.
A campanha vitoriosa do Demolidor Ferroviário, culminou, como se sabe, com os 2 a 0 decisivos contra o Marília, em Bauru, gols do  Zeola, em maio de 1954. Depois,foi só receber as faixas de campeão, no último jogo em Bragança Paulista.
Com a formação da foto: em pé, a partir da esquerda, Louro, Nelson Faria, Mingão, Tuim, Sidney, Vila, Zulu e Aldo; agachados, Colombo, Julinho, Brotero, Ranulfo e Luíz Marini.
Vendendo saúde e disposição, Zeola e Luiz Marini estão aí para conferir essa historinha.

Por João F. Tidei Lima ( Historiador)



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Noroeste conhece rivais da Copa Paulista


O Departamento de Competições da Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou ontem a fórmula e os grupos da Copa Paulista de Futebol. Ao contrário do ano passado, quando teve 29 clubes, a competição deste ano vai contar com 36 participantes, entre eles os times “B” de Palmeiras e Corinthians. Quem for campeão vai garantir uma vaga na Copa do Brasil de 2012.  
O Noroeste está no grupo 1 ao lado de Internacional (Bebedouro), Santacruzense, Linense, Penapolense, XV de Jaú, Catanduvense, Oeste e Rio Preto.

Na primeira etapa serão quatro chaves com nove participantes regionalizados e que se enfrentam entre si dentro de cada grupo, em turno e returno. Os quatro melhores de cada grupo avançarão para a segunda fase, formando quatro novas chaves. Nesse período, as duas melhores equipes de cada grupo chegarão ao terceiro estágio, em confrontos eliminatórios, até chegar à final.

Confira os grupos

Grupo 1

NOROESTE
, Internacional (Bebedouro), Santacruzense, Linense, Penapolense, , XV de Jaú, Catanduvense, Oeste e Rio Preto


Grupo 2

Francana, Velo Clube, Batatais, Botafogo, Comercial, Ferroviária, Rio Claro, São Carlos e União São João


Grupo 3

Internacional (Limeira), São Bento, XV de Piracicaba, Ituano, Red Bull, Rio Branco, Itapirense, Palmeiras B e União Barbarense


Grupo 4

Juventus, Taboão da Serra, Taubaté, Grêmio Osasco, Pão de Açúcar, Paulista, São Bernardo, São José e Corinthians

Fonte: Jornal da Cidade

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Sub-15 e o sub-17 do Norusquinha pegam Novorizontino

As categorias sub-15 e sub-17 do Noroeste buscarão neste sábado, a partir das 9h, a recuperação no Campeonato Paulista. As duas categorias enfrentarão o Grêmio Novorizontino, no estádio Alfredo de Castilho, em Bauru. A entrada é gratuita.

Após empate em 1 a 1 na última partida diante do Grêmio Prudente, a categoria sub-15, comandada pelo treinador Sérgio Clavero, continua invicta no campeonato. A equipe, que empatou as três primeiras rodadas da competição, buscará a primeira vitória.

Já a sub-17 também tenta a primeira vitória na competição. Após três derrotas, a categoria comandada pelo treinador Luciano Sato enfrentará o Grêmio Novorizontino com a obrigação da vitória. “Jogamos em casa e vamos buscar essa vitória. Estamos iniciando um trabalho e essa vitória será fundamental para nossa recuperação na classificação”, destacou Sato.

Fonte: Jornal da Cidade

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Valeriano, o boleiro que veio de Mossoró


O ex-jogador Francisco Valeriano de Almeida, 84, veio para Bauru com a intenção de passar um ano no Noroeste. Acabou ficando. Está na cidade há cinco décadas. Não esquece a data de chegada, 21 de abril de 1956. Nascido em Mossoró, no Rio Grande do Norte, Valeriano começou a jogar na terra natal. Foi atleta do América. De lá seguiu para Recife e depois Rio de Janeiro, onde atuou no América carioca.
Bauru surgiu no seu destino por acaso. Um olheiro viu seu futebol e o convidou para a temporada no Noroeste. Na “maquininha vermelha” ficou  três anos. Depois jogou no Garça Futebol Clube e em Botucatu. A partir daí, seguiu longa carreira de técnico, com passagens em várias cidades do interior de São Paulo e do Paraná.
Uma longa e variada experiência no mundo do futebol, com direito a tudo que faz parte desse universo: vitórias, derrotas, viagens, amizades... Mas, Valeriano garante, sem espaço para a saudade. “O que passou, passou”, diz. “Quero saber do presente”.
Será?
O BOM DIA encontrou Valeriano no quarto alugado em que mora há um mês, na rua Quintino Bocaiúva, nas proximidades do antigo campo do Noroeste, onde treinou e jogou. Depois de meia hora de prosa, ele se propôs a abrir uma mala cheia de fotos antigas. Nas imagens, aparece jovem nos times em que atuou e em viagens pelo mundo.
Foi no campo antigo do Noroeste que Valeriano machucou o joelho gravemente, o que não o impediu de seguir a carreira, sob efeito de medicamentos. Mais tarde, uma prótese foi rejeitada pelo organismo e precisou ser retirada. Uma nova cirurgia “colou” o joelho, mas a perna direita ficou mais curta, o que o obriga a caminhar com uma muleta e a usar sapatos especiais.

Nada que impeça o ex-jogador de cumprir sua rotina diária de circular a pé pela região central, encontrar velhos conhecidos e ser abordado por quem sente saudades do Noroeste de antigamente.
“No seu tempo não era assim”, dizem. Valeriano solta o seu bordão: “O meu tempo já passou”. O futebol, lembra, hoje é outro. Ele acha mais feio, não vê as grandes jogadas de antes. “Não tem que cabeceie bem...”, reclama. 
Da época de técnico, lembra que insistia para os diretores investirem na formação de novos atletas e ter sempre jogadores para garantir o time dentro de campo e, ao mesmo tempo, negociações que ajudassem a equipe financeiramente. Na época, uma visão de futuro. Hoje poderia ganhar dinheiro com a experiência e a forma profissional de encarar a bola.
Valeriano não construiu patrimônio. É aposentado e vive de forma modesta. Raramente vê algum jogo do Noroeste e diz que o sobe e desce sempre fez parte da história do time. História que também é a dele.
Quem é e o que faz:
Nome_ Francisco Valeriano de Almeida
Idade_ 84 anos
Posição_ meio-campo
Times_
NOROESTE, América do Rio Grande do Norte, América do Rio de Janeiro,  e Garça Futebol Clube 
Treinador_ atuou em times do interior de São Paulo e do Paraná
Família_ tem dois filhos e quatro netos

Por Cristina Camargo  (Agência BOM DIA)
Foto: Cristiano Zanardi

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Raio-X do rebaixamento

O time profissional do Noroeste só volta a jogar no segundo semestre, mas há muito o que falar do clube até lá. Além das mudanças e da preparação para a Copa Paulista, ainda dá tempo de repercutir o rebaixamento. E de cabeça fria, pós-ressaca. Pra começar, é fácil identificar elementos comuns que acabam em descenso. O primeiro deles, troca de treinador. O Norusca teve três comandantes em 19 partidas: Luciano Dias (cinco jogos), Lori Sandri (11) e Jorge Saran (quatro). Desse entra-e-sai resulta um sintoma fatal: inconstância nas escalações. Foram utilizados 28 jogadores durante a campanha e nada menos do que cinco esquemas táticos! A saber: 4-4-2 (nove vezes), 3-5-2 (seis), 3-6-1 (duas), 4-5-1 e 4-3-3 (uma vez cada).
O diagnóstico mais gritante, entretanto, estava a olho nu: a fragilidade da defesa noroestina, que sofreu 35 gols, sendo que 12 deles foram de jogadas de linha de fundo do adversário. Isso mesmo. Mais de um terço dos gols sofridos pelo Noroeste foi em cima dos laterais e com a conivência da zaga. E com o finalizador de todos os jeitos: na primeira trave, na segunda, no meio dos defensores, chegando de trás... Outros sete gols sofridos foram em avanços verticais, em velocidade, dos adversários. Por fim, o Alvirrubro cometeu cinco pênaltis,todos convertidos. Matheus derrubou os atacantes na área três vezes...
Outro problema foi a quantidade de gols perdidos pelo Norusca. Além de errar dois pênaltis, Zé Carlos desperdiçou alguns na cara da meta, com a bola rolando. Mas não foi só ele. O elogiado Diego também perdeu os seus, Otacílio Neto idem. Essa quantidade de chances jogadas fora resultou em muitos empates, oito, e o rebaixamento comprova que, com vitória valendo três pontos, empatar não é bom placar. Não se ganha umponto, perde-se dois. Nesse próximo quesito, imagino pregar no deserto, mas morro abraçado com a tese: Ricardinho não poderia ter sido sacado do time. Mesmo não tendo sido brilhante articulador, foi protagonista de uma das únicas armas ofensivas do time: a bola aérea. Dos 21 gols marcados pelo Alvirrubro no Paulistão, sete foram de cabeça. Cinco com assistência de Ricardinho (um de cabeça foi dele mesmo). Outro jogador mal aproveitado foi Aleílson. Artilheiro do time na competição, com quatro gols, jogou 14 partidas, mas apenas quatro como titular. Para finalizar, fiz uma breve conceituação dos 19 jogos do time. Atuação boa, média ou ruim. Jogou bem em quatro (contra Botafogo, Mogi, Santos e Portuguesa), médio em seis (Santo André, Bragantino, Paulista, Mirassol, Palmeiras e Prudente) e mal – ou péssimo! – em nove (Corinthians, Americana, São Bernardo, São Caetano, Linense, Ponte Preta, Oeste, São Paulo e Ituano). Se olhar os placares, verá que perdeu jogando bem aqui, ganhou jogando mal ali. O futebol tem dessas coisas. Mas ter quase 80% das partidas com conceito ruim ou médio é como dois e dois são quatro. Degola na certa.

Fernando BH
www.canhota10.com

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Técnico do Noroeste vê jogos da A-2 e A-3 em busca de reforços


O treinador do Noroeste Jorge Saran passou parte do fim de semana pelos estádios do Interior. O objetivo? Procurar reforços para o time, que disputará a Copa Paulista no segundo semestre.

Acompanhado do auxiliar Ademilson Venâncio, o técnico esteve presente nos jogos do XV de Piracicaba x Monte Azul e Catanduvense x Atlético Sorocaba pela Série A-2 do Paulista.

Jorge ainda assistiu ao duelo entre Penapolense x Taubaté pela Série A-3. “Estive observando alguns jogadores dessas equipes. Vamos continuar essa observação importante para buscar um time competitivo na Copa Paulista. Esse próximo final de semana acompanharei outros jogos para observar alguns jogadores”, falou Jorge Saran.

Reunião
Nesta segunda-feira, a comissão técnica e a diretoria alvirrubra de reuniram na Capital. No encontro foi discutida a situação dos atletas que contêm vinculo com o clube e o planejamento da Copa Paulista 2011.

“Estamos estudando a permanência, a dispensa e o empréstimo de alguns jogadores. Estão surgindo interesses, mas temos que avaliar se será bom para o clube e para o jogador” explicou o diretor executivo do Norusca, Beto Souza.

Beto Souza ainda comentou a importância de disputar a Copa Paulista: “Nosso elenco é muito jovem, nosso grupo precisa de experiência e ritmo de jogo. Alguns jogadores disputaram o Campeonato Paulista pela primeira vez. A Copa Paulista será muito boa para o nosso elenco ganhar essa 'bagagem' dentro do futebol”, concluiu o diretor do Noroeste.

A reapresentação do elenco alvirrubro está marcada para o dia 10 de maio.

Otacílio Neto punido
A má campanha do Paulistão ainda rende no Noroeste, ou pelo menos para o atacante Otacílio Neto. O atacante foi julgado nesta segunda-feira, dia 25, pela expulsão na última rodada, contra o Ituano.
Na ocasião, o atleta foi expulso após entrada violenta no fim da partida, xingar o árbitro e ainda fazer gestos obscenos para a torcida local. Ele foi julgado e condenado nos artigos 254-A (praticar agressão durante a partida) e 258-A (provocar o público durante a partida).
Otacílio Neto pegou três partidas de suspensão, que deverão ser cumpridas na próxima temporada. O atleta já voltou ao Corinthians, dono de seus direitos federativos.

Por Gustavo Longo ( Bom Dia Bauru)


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A ditadura dos grandes

Há tempos que a Série A1 do Campeonato Paulista vem se tornando um grande engodo, especialmente para os clubes pequenos do Interior.

Já denunciamos esse fato aqui nesta coluna há algum tempo. O Paulistão se transformou num “Paulistãozinho”. Uma competição de tiro curto que não acrescenta nada às equipes que sobem de divisão com tanto sacrifício e ilusões.
Com certeza nenhuma agremiação interiorana saiu com dividendos e saldo positivo desse verdadeiro Circo com picadeiros de palhaços, alegretes e bobocas.
Vive-se uma verdadeira e vergonhosa elitização do futebol paulista. O campeonatinho só interessa aos grandes clubes. Prova disso é que os quatro grandes estão classificados para as finais.
Os clubes pequenos estão sendo preteridos, tragados por um calendário absurdo e caindo numa armadilha sem precedentes na história do futebol bandeirante.
Hoje apenas dois clubes grandes visitam as cidades e o número reduzido de jogos, a remuneração pífia da Televisão e o desinteresse do público acabam por decretar um resultado financeiro e técnico tremendamente negativo. Se alguém ganha alguma coisa é só empresário.
A grande imprensa faz coro a esta situação. Nunca os clubes pequenos foram tão ignorados pela grande mídia. São citados de passagem e só mesmo quando não tem como evitar.
Trata-se de um conjunto de coletivos de luxo para a preparação dos grandes, visando às competições prioritárias do seu rico e repleto calendário anual.
Vai longe o tempo em que os pequenos tinham vez e voz e não eram apenas figurantes, porque nem coadjuvantes podemos dizer que hoje eles sejam no Paulistão.
Saudades do Clube dos 13, comandado por Alfredo Mitidieri, Cláudio Amantini, Comendador Dabrônzio e tantos outros dirigentes corajosos do Interior, que revolucionaram o futebol paulista, abrindo espaços para os clubes pequenos. Foram campeonatos que ainda tinham clubes pequenos campeões e chegando as finais. Ponte Preta, Internacional de Limeira, Bragantino, Novo Horizontino, Guarani.
O Paulistãozinho não dá dinheiro, não classifica para nada em termos de ranking, não dá prestígio e não dá chance para os pequenos. Alguém tinha alguma dúvida de quais clubes fariam as finais, senão Palmeiras, São Paulo, Santos e Corinthians?
Fico contente e triste ao mesmo tempo, com os acessos já definidos dos tão queridos e tradicionais clubes do Interior: XV de Piracicaba, Comercial de Ribeirão Preto e Guarani. Pergunto: De que adianta tanta luta? Que campeonatinho os espera na tão ilusória e efêmera A1?
Já está na hora de uma rebelião. Não dá mais para ficar servindo de figurante para os grandes treinarem no início de cada ano e não ganhar nada. Só despesa e mão de obra. Os clubes pequenos precisam repensar o futebol paulista.

Por Paulo Sergio Simonetti ( radialista da rádio 94Fm de Bauru)

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MEMÓRIA DA BOLA

Esse Palmeiras de Chinesinho dobrou o Santos de Pelé no Paulistão de 1959
REGENDO DENTRO DO CAMPO...

Lá por 1958, vendo os inimigos, Corinthians, São Paulo e Santos, repartirem os títulos do Paulistão ao longo da década, o Palmeiras se mexeu: recontratou o técnico Oswaldo Brandão, trouxe de volta da Itália o ponta Julinho Botelho, tirou o grande Djalma Santos da Portuguesa,  importou do Rio Grande do Sul o goleiro Valdir e a ala esquerda da seleção gaucha, Enio Andrade e Chinesinho...

Vestindo a camisa 11, Sidney Colonia  Cunha, o Chinezinho (1935-2011) parecia um ponta, como se dizia na época, ciscador...como outros pontas, o Verdão ainda à reboque dos inimigos
A surpresa e a revelação irrompem no Paulistão de 1959, o Palmeiras no calcanhar do super Santos de 
 Pelé, Pepe & Cia.
Ele, Chinesinho, baixinho, meio atarracado, foi escalado pelo técnico, com novas funções, no meio do campo. Onde logo foi se impondo, pelos lançamentos precisos,  orientação aos companheiros, antevisão das jogadas, virou o termometro daquele Palmeiras que  chegou à final e faturou o Paulistão em cima do Santos: 2 a 1. Com esse time da foto: em pé, da esquerda para a direita, Djalma Santos, Valdir, Valdemar, Aldemar, Zequinha e Geraldo; agachados, Julinho, Nardo, Américo, Chinesinho e Romeiro.

Em 1963, de terno e gravata, entre um jornalista e o lateral Riberto, o técnico Oswaldo Brandão.

...FORA DO CAMPO, O PAI DA MUDANÇA

O inventor do novo Chinesinho, gaucho como ele, era um velho conhecido dos torcedores.
Já tinha orientado o Palmeiras campeão de 1947, e o rival Corinthians, campeão do Quarto Centenário, em 1954.
Currículo invejável,  Oswaldo Brandão (1916-1989) seria campeão, também, treinando, em 1971, o outro membro do Trio de Ferro, o São Paulo. Por onde já havia passado, ainda em 1963, como mostra a foto: Brandão, de terno e gravata, ao lado do lateral Riberto (à dir.), e do repórter Benedito Ruy Barbosa (à esq.) do jornal A Gazeta Esportiva.
Experiência acumulada fertilizando o saber, Oswaldo Brandão, preferia, com os jogadores,  uma conversa de "pai e conselheiro". Chamava de lado, mão no ombro, ensinava "lições de vida" aos pupilos, além de velhas "malandragens"...
 Em 1967, um desembarque na Argentina e um título de campeão com o Independiente. Uma passagem meteórica pela seleção brasileira em 1977.

Por João F. Tidei Lima ( Historiador)





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Nem a inércia de Marco Polo segura o Paulistão 2011

Apesar da inércia absoluta de Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) o Campeonato Paulista entra na sua reta final, neste final de semana, reservando muitas emoções para os torcedores. E tudo, meramente, pelo acaso. Exceção ao Santos, atual campeão, os outros grandes tiveram que priorizar o Paulistão, ao contrário do que fizeram nos últimos anos.

O Peixe é o único que ainda disputa, com chances de título, a Copa Santander Libertadores. O sonho do Corinthians em ser o “melhor das Américas” nem saiu da fase classificatória, detonando uma crise no Parque são Jorge, que culminou com a saída do lateral-esquerdo Roberto Carlos – que foi para a Rússia – e com a antecipada aposentadoria do Ronaldo Fenômeno.

Eliminado da Libertadores, o próprio Corinthians juntou os cacos no Paulistão. Dele já participava, com disposição, o São Paulo, afastado da Libertadores após sete anos de disputa consecutiva. O tricolor priorizou o Paulistão, bem como sonha com o título da Copa do Brasil, caminho mais fácil para voltar à Libertadores em 2012.

O Palmeiras também usou o Paulistão para “afinar” seu time nas mãos de Felipão. É verdade que seu salário é um absurdo, mas Felipão ainda continua muito competente, apesar de não ter mais paciência para as “perguntas idiotas” da imprensa. Com um elenco limitado, o Palmerias briga, de igual a igual, com seus concorrentes.

Aparentemente sem interesse no título, o Santos encanta por seu futebol moleque, com o amadurecido Neymar ao lado de Paulo Henrique Ganso, que retorna aos campos após sete meses de ausência por conta de uma cirurgia no joelho. E agora sob o comando do exigente Muricy Ramalho, que ocupa uma lacuna importante. A diretoria santista pecou nos últimos tempos ao mudar o comando técnico, bem como deixá-lo por muito tempo nas mãos do interino Marcelo Martelotte.
E o Interior?
Entra na reta final como coadjuvante. Oeste e Mirassol não querem mais nada. A Ponte, talvez, possa ser uma surpresa e a Portuguesa ousa em ser zebra, embora continue sendo a eterna equipe instável.

Queda anunciada
Dos quatro times que caíram, nenhuma surpresa. Dois times – Noroeste e São Bernardo - tinham subido ano passado e vacilaram. O Norusca acreditou demais no incompetente técnico Luciano Dias, que montou o time – o pior dos 20 participantes. O São Bernardo também manteve o técnico Ruy Scarpino, não fazendo a troca necessária de comando. E fora de campo, faltou experiência para o clube de apenas seis anos.

Linense dá a volta
Exemplo de recuperação foi o Linense, que também errou ao manter Vilson Tadei, que vinha de dois acessos – das Séries A3 e da A2. Mas o presidente Rogério Câmara (foto) mudou na hora certa, dando ao técnico Pintado todas as condições para ele “operar o milagre” e livrar o time do descenso nas últimas rodadas.
Em mudança...
O Santo André caiu pela terceira vez seguida – duas no brasileiro e agora no Paulista – porque a família de Ronan Maria Pinto deu um basta em seus investimentos. O clube precisa se estruturar fora de campo, caso contrário, só mesmo alguém de poder econômico para levá-lo adiante. Com relação ao Grêmio Prudente, o clube sofreu muitas mudanças e sentiu o peso. Caiu para a Série A2, onde vai se recuperar rapidamente. E na Série B do Brasileiro pode também fazer bonito. O “ciclo de adaptação” parece ter acabado.

Fonte: Futebol Interior

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Fotos de Noroeste e Ituano




  Fotos enviadas pelo Henrique Perazzi

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