NOROESTE É NOVAMENTE CAMPEÃO DOS JOGOS REGIONAIS EM LINS


No campo do adversário e contra a torcida, Noroeste conquista título em Lins.

Exatos quatro anos após conquistar o título invicto sob o comando do técnico Sérgio Clavero, o time Sub-20 do Noroeste volta a Lins, e sábado, levanta também, sem derrota, sob o comando do técnico Roger Silva, o título do torneio de futebol Sub-21, 1ª Divisão, dos Jogos Regionais.



Após empate em um gol no tempo regulamentar, o Noroeste venceu em cobranças de pênaltis: 4 a 2, com gols de Giovanni, Luiz Miguel, Kevin e Luiz Azevedo.



Contra o Linense, o Noroeste saiu na frente com gol de Juninho aos 7 minutos de jogo. O atacante entrou na área e chutou forte.



Aos 12 minutos Lins empatou com Foguinho, de cabeça, “em falha da defesa do Noroeste que não marcou o atacante”, pontua o radialista Luiz Antônio Silva, que acompanhou o jogo no Estádio “Gilberto Siqueira Lopes”.



Ao final do jogo o técnico do Noroeste, Roger Silva não disfarçava a emoção, segundo o repórter Luiz Antônio. “Não fizemos resultados no Paulista Sub-20, mas aqui em Lins, onde nasci, conseguimos a redenção, com esse título inesquecível. Deixamos Bauru desacreditados devido a campanha no Paulista, e agora é só comemoração”, disse.

 

Na decisão da medalha de bronze Piracicaba venceu Jaú por 2 a 1.


O Noroeste conquistou o título com Dida: Bruninho (Café), Lucas (Kevin), Rafael e Luiz Ricardo; Dentinho, João Vitor, Igor (Luiz Azevedo) e Lucas Miguel; Juninho e Giovanni.

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MAIOR ARTILHEIRO DAS   COPAS

foto: Na Copa de 1958, Fontaine fez 13 gols em 6 jogos

Em campo, logo mais contra a Nigéria, a França segue imbatível como a seleção que escalou o maior artilheiro na história das Copas do Mundo.
É Just Fontaine, hoje com 80 anos, e com justificado orgulho por ter marcado 13 gols numa única Copa do Mundo, aquela de 1958, na Suécia.
Deixou sua marca inclusive quando cruzou com o campeão Brasil, apesar da derrota por 5 a 2.
Por falar em artilheiros e em confrontos da França com o Brasil,  continua inesquecível aquela decisão da Copa de 1998, em Saint Denis, 3 a 0 para os franceses, dois gols do grande Zinedine Zidane, mais tarde ídolo da Juventus na Itália e do Real Madrid na Espanha, e hoje com 43 anos.



FERROLHO SUIÇO

foto: Em 1950, no Pacaembu, a Suiça parou o Brasil

Antes de sediar a Copa do Mundo em 1954, a Suiça entrou no mapa esportivo do Brasil ao enfrentar a nossa seleção na Copa de 1950.
Jogo no Pacaembu, o Brasil favorito e, para a maioria, goleada à vista. No campo, a história foi diferente. O Brasil parou - 2 a 2 -  travado pelo chamado ferrolho suiço, retranca inventada ainda na Copa de 1938 pelo austríaco Karl Rappon
Sexta colocada naquela Copa vencida pelo Uruguai, a Suiça mandou à campo Stuber, Neury e Bocquet; Quinche, Lusenti e Eggiman; Fatton, Tamini, Friedlaender, Bader e Bickel.

João F. Tidei de Lima/ Historiador

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REVOLUCIONOU O   FUTEBOL

Já classificada para a próxima fase desta Copa, a Holanda será sempre reverenciada por aquele fantástico time da Copa de 1974, na Alemanha.
Escalada pelo técnico Rinus Michels, no campo era liderada  por Johan Cruyff, uma dupla que  comandou uma verdadeira revolução no futebol.
Naquele time, com exceção do goleiro, todos os jogadores ocupavam todos os espaços em campo. se revezavam  em todas as posições, confundindo os adversários e maravilhando o mundo.
No caminho, logo de cara  a Argentina, nocauteada por 4 a 0. O Brasil do técnico Zagallo, campeão da Copa de 1970, também caiu de joelhos: 2 a 0..Título mundial à vista, mas faltou combinar com os donos da casa...

O PRAGMATISMO ALEMÃO.

Copa do Mundo de 1974, tempos da chamada Guerra Fria, a Alemanha ainda dividida, em Ocidental (capitalista) e Oriental (comunista), e que, pela tabela, deveriam se cruzar logo na primeira etapa.

Tabela na mão, a Alemanha Ocidental percebe que nas fases seguintes poderá cruzar com o Brasil, Holanda e outros favoritos.  A não ser que perdesse para  os limitados  alemães orientais. Pragmática, não pensa duas vezes. Perde, mesmo assim se classifica,  chegando  à final para disputar e, como se sabe, faturar o título em cima da revolucionária Holanda: 2 a 1.

João F. Tidei de Lima/ Historiador

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SELEÇÃO DE GÊNIOS...

Na história das Copas do Mundo, um recuo até a metade do século passado localiza uma das seleções que mais valorizaram o futebol.  Escalada pelo técnico Gustav Sebes, a Hungria começou  a se mostrar conquistando a Olimpíada de 1952  na Finlândia, com esta formação; Gosics, Buzansky e Lantos; Bozsik, Lorant e Zakarias; Budai, Kocsis, Hidegkuti, Puskas e Czibor.
Ano seguinte, em 1953, comandada pelos geniais Puskas (na foto),  Kocsis e Hidegkuti, surrou a Inglaterra em pleno estádio de Wembley, 6 x 3,  90 mil torcedores ingleses presentes.
Inconformada, a Inglaterra exigiu a revanche.Em 1954, a Hungria concordou,  e  em Budapest carimbou sem piedade: 7 x 1. Era ano da 5ª Copa do Mundo, e a certeza de  novo brilho, mas...

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..MAS SEM O TÍTULO

Naquela Copa do Mundo, de 1954 na Suiça, já classificada, a Alemanha cruzou nas oitavas de final com a grande favorita, a Hungria.
O técnico Sepp Herberger   escalou oito reservas, apanhou de 8 a 3, mas seu quarto-zagueiro, o gladiador Liebrich não deixou o líder húngaro Puskas em pé, conforme mostra a foto.

Na decisão, contra a mesma Hungria, a Alemanha entrou com o time titular, e o genial Puskas, ainda avariado, se arrastou em campo. Placar final, 3 a 2 para os alemães.  

João F. Tidei de Lima/ Historiador

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SUB- 15 E SUB-17 DO NOROESTE VENCEM O PALMEIRINHA DE PORTO FERREIRA


O time Sub-15 do Noroeste, segue invicto e agora líder, alcançando, sábado, em Porto Ferreira, a quinta vitória, a segunda seguida e a quarta em campo adversário, derrotando, novamente, o Palmeirinha por 3 a 0, na abertura do returno do Grupo 4, do Campeonato Paulista Sub-15. Com a vitória, o Noroeste, sob o comando do técnico Leandro Ávila Rodrigues, o Foguinho, passa a somar 18 pontos, igualmente a Ferroviária. Ambos têm cinco vitórias, mas no saldo de gols o Noroeste tem 16 contra 12. “Sabíamos das dificuldades por jogar fora, assim, começamos marcando na saída de bola, confundindo a marcação do Palmeirinha”, disse Foguinho ao www.futebolbauru.com.br O meia Kadu marcou para o Noroeste, logo aos 2 minutos de jogo, “destruturando o plano de jogo do Palmeirinha”, afirmou Foguinho. O atacante Vinícius Henrique, artilheiro do time agora com oito gols, marcou aos 26 minutos de jogo e aos 29 minutos do segundo tempo. Na abertura do campeonato em 19 de abril, o Noroeste, de virada, venceu o Palmeirinha, em Bauru por 6 a 1. 

O time Sub-15 e o Sub -17 do Noroeste, agora só voltarão a jogar, em 19 de julho, em Bauru, contra o XV de Jaú. O campeonato ficará parado devido a Copa do Mundo e os Jogos Regionais, classificatórios aos Jogos Abertos do Interior, em novembro, em Bauru.

O Sub-15  do Noroeste venceu com Matheus Dorico; Mateus Faria, Cristiano, Jorge Gabriel e Leonardo Braga; Matheus Serrano (Bruninho), Lucas Mai, Kadu (Guilherme Villa) e Carlos Eduardo (João Paulo); Vinícius Henrique e Leonardo Romero (Kauê).

SUB-17 TAMBEM VENCE 

O time juvenil do Noroeste, sob o comando do técnico Eduardo Guadagnucci, após ceder empate, em um gol, sábado passado em Américo Brasiliense, se reabilitou. Com dois gols do zagueiro Dhiego e outro do atacante Vitor Batata, que foi expulso, venceu neste sábado, por 3 a 1, o Palmeirinha, em Porto Ferreira, na abertura do segundo turno do Grupo 4 do Campeonato Paulista Sub-17.

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A TRAGÉDIA DE 1950

Ainda na ante-sala da Revolução Industrial, o Brasil via na Copa do Mundo de 1950 a oportunidade de mostrar-se ao mundo, ou quem sabe, de inserir-se nele com brilho e competência.
Que melhor vitrine do que o  Maracanã, maior estádio do mundo, construído especialmente para a ocasião? Um palco portentoso, para uma orquestra de gênios, no dizer do locutor-compositor Ary Barroso: Danilo lembrava Chopin, Jair era Wagner, Zizinho um Mozart...
Favorito disparado para nove entre dez jornalistas estrangeiros, e precisando apenas de um empate, naquele 16 de julho de 1950 decidindo com o Uruguai, o Brasil vencia por 1 x 0 até o 21º  minuto do segundo tempo.
Em 13 minutos, o Uruguai virou e pôs o mundo de ponta cabeça, 2 x 1, o gol da vitória marcado pelo ponta Gighia, como mostra a foto.


BARBOSA E A MALDIÇÃO

Em qualquer país do mundo aquele seria um momento fugaz, algo como um porre, seguido de uma ressaca, na sequência a vida continua.
Mas, naquele Brasil em busca de afirmação, a derrota para o Uruguai foi encarada como uma espécie de revez da nacionalidade.
Durante dias, meses, e anos, para muitos a perda do título pairou como maldição. Jair e Zizinho, dois craques que beiravam a genialidade, nunca mais seriam chamados para uma Copa do Mundo.
O lateral esquerdo Bigode e o grande goleiro Moacir Barbosa, a cada 16 de julho eram procurados por repórteres "para explicarem a falha no gol da vitória uruguaia marcado por Gighia."
Nem mesmo o passar dos anos e a mudança de mentalidade, enterrando fantasmas e mitos, livraram Barbosa de interlocutores eventualmente obtusos, como por exemplo o técnico Zagalo, que na concentração de Teresópolis em 1994, proibiu-lhe uma foto conjunta com o goleiro da seleção, Taffarel. Por que? Segundo Zagalo, para  livrar o Taffarel da maldição do 16 de julho encarnada pelo Barbosa...

João F. Tidei de Lima/ Historiador

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50 ANOSNO RÁDIO E NA TV

Dia destes o jornalista Samuel Ferro completou 50 anos percorridos no rádio e na televisão, até chegar aos estúdios da TV Prevê de Bauru do Duda Trevizani e do José Luís Peres. Espaço também para merecida homenagem, com muita gente e bonita festa. Fui conferir.
Samuel Ferro começou em 1964 na Rádio Cultura de Pederneiras. Em 1968 falava na Difusora de Guarulhos, em 1971 o prefixo era a Rádio Marconi, de São Paulo.
Do rádio para a televisão: em 1971 entrava em campo como repórter volante de Raul Tabajara, o primeiro narrador esportivo da TV Record, da família Machado de Carvalho, proprietária também da Rádio Record e da Jovem Pan. Ali conviveu com Otávio Muniz, Fausto Silva, Joseval Peixoto, Vital Bataglia, Silvio Luís, Osmar Santos, Braga Jr. Em outros prefixos trabalhou com Fiori Gigliotti, Flávio Araújo, Ely Coimbra, Wilson Brasil, Flávio Adauto, Vitor Moran, Silvio Luís...
Em 1999, como mostra  a foto, consegui flagrar o Samuel Ferro em encontro fraterno na cidade, ao lado do antigo presidente noroestino, o saudoso Inocêncio Medina.

FUTEBOL, ÓPIO DO POVO?

Devagar. Ano de Copa do Mundo sempre deixa de sobreaviso aqueles que pretendem ver no futebol poderoso instrumento para anestesiar as consciências.
É como se a pátria, calçando chuteiras, perdesse a dimensão do real.
Sabemos todos que não é bem assim, apesar das tentativas de manipulação do futebol com interesses político-partidários. Haveremos de separar as coisas..Por mais poderosos e envolventes que sejam os aparelhos de marketing,  eles serão insuficientes para anular a nossa reflexão.

Torçamos pois. O futebol enquanto engenho e arte merece.

 João F. Tidei de Lima/ Historiador


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