Henrique, Dona Leda e o Pavanello |
Textos assim são escritos por quem possui amor por esse time. BH é um desses. Estamos todos apreensivos e loucos de vontade de voltar a freqüentar o estádio mais confortável do interior paulista, mas tendo prazer em lá estar, com um time à altura de sua história e dos torcedores.
Para demonstrar o quanto amo esse time, recebo como visitante por esses dias uma carioca em minha casa, dona Leda Wilma Cantuária, 76 anos, flamenguista doente, amiga de Ana Bia, que chegando no aeroporto de Bauru, desceu do avião trajando a camisa da Sangue (presente meu a ela meses atrás), para deleite dos presentes no aeroporto e como bonachão que sou a levei quase que em primeiro lugar na cidade para conhecer a sede da Sangue e lá fomos recebidos pelo Pavanello. Poderia tê-la levado ao estádio, mas por lá tudo fechado, desolado e com clima de fim de festa, mesmo com ela ainda não tendo começado. Pessoas como dona Leda, que mesmo possuindo quase nada de entendimento sobre ser noroestino, presta uma sentida homenagem nesse momento, com um imenso valor a todos que lutam para que o mesmo continue firme e forte nos campos de jogos. Alguns precisam entender de uma vez por todas uma coisa muito simples sobre o Noroeste: ELE É MUITO MAIS IMPORTANTE DO QUE TODOS NÓS JUNTOS.