MEMÓRIA DA BOLA

 

Em 1999, Edmundo com a camisa do Vasco, no Rio.

EM VEZ DA BOLA,PANDEIRO E CUÍCA

Bom de bola, mas ruim de cachola. Era o atacante Edmundo Alves de Souza Neto, hoje com 44 anos.
No campo esbanjava talento e vontade de ganhar. Mas, fora dele, quantos problemas!
Na rápida passagem por Florença, um capítulo que não deixou saudades por lá. A Fiorentina, treinada por Giovani Trapattoni, liderava o campeonato italiano de 
1998/99,, de olho no terceiro título, Edmundo decidindo, com gols e jogadas de craque.
Até, claro, a chegada do nosso Carnaval. Edmundo mandou às favas seus companheiros de trabalho, a torcida de Florença, e veio curtir o sol, o sal e o samba na orla carioca
Enquanto isso, a Fiorentina despencava. Terminaria o campeonato em terceiro lugar. E por isso, não pensou duas vezes: devolveu a mercadoria para o Brasil, descarregada  na Rua  São Januário, estádio  do Vasco da Gama.

Em 1955, o ponta Julinho, com a camisa da Fiorentina
ESTE DEIXOU SAUDADES...

Na outra extremidade, em matéria de caráter e temperamento, o paulista Júlio Botelho, Julinho, escreveu história diferente  quando passou  pela bela Florença. 
Começando a carreira no C.A.Juventus, em 1950,  Julinho (1929-2003) logo foi contratado para formar no maior time da história da Portuguesa de Desportos, ao lado de Djalma Santos,  Brandãozinho, etc. Em 1954 estava defendendo o Brasil na Copa do Mundo da Suiça.
Em 1955, o desembarque em Florença para ajudar a Fiorentina a conquistar seu primeiro título italiano. Saudoso do Brasil, não demorou para voltar, contratado pelo Palmeiras, onde  festejou  o título  paulista de  1959.
Até hoje, restaurante de Florença ostenta placa homenageando um de seus fregueses ilustres,   o inesquecível Julinho.

Prof. João F. Tidei de Lima/ Memorialista

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