MEMÓRIA DA BOLA


DEMOLIDOR FERROVIÁRIO
Noroeste despencando, até onde e até quando? A velha guarda tenta explicar para as gerações mais jovens, que num passado distante o então temido e vitorioso alvi-rubro justificava o apelido de Demolidor Ferroviário.
Aquele ano da sua estréia na Primeirona, em 1954, tem um a penca de registros memoráveis: a IBM criava o cérebro eletrônico, início da era do computador; o presidente  Getúlio Vargas respondia aos golpistas com o suicídio; a formosíssima baiana Martha Rocha perdia o concurso de Miss Universo, segundo justificativa da comissão, por ter duas polegadas a mais nos quadris!
Bem, voltando ao extinto Demolidor Ferroviário, o timaço que chegou à Primeirona, batendo o rival Marília em Bauru, é o da foto: em pé, a partir da esquerda, Nelson Faria, Mingão, Amaro, Sidney, Osvaldo e Vila; agachados, Colombo, Zeola, Brotero, Ranulfo e Luís Marini. 

SAUDOSA FERROVIÁRIA
Araraquara também tem saudades da sua grande Ferroviária de 1953. Nascida, como o nosso Norusca, do apogeu da ferrovia, que cortava o nosso Estado de ponta a ponta.
Quando o nosso Demolidor subiu em 1953/54, a Ferroviária foi vice-campeã, com várias formações, uma delas orientada pelo técnico Caetano De Doménico: Fia, Pierre e Pixo; Diogenes, Gaspar e Henrique; Santo Cristo, Augusto, Vaguinho, Zé Amaro e Boquita.
Como reconhecem torcedores da velha guarda, Pierre, Diíogenes e Gaspar em pouco tempo vestiriam a camisa do Norusca no Paqulistão.
João F. Tidei de Lima/ Historiador

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