MEMÓRIA DA BOLA



  
Novo estádio da Fonte Nova : para quem?

MOBILIZAÇÃO BUSCA UM RUMO

Construído com dinheiro público, a exigência lógica e natural é que o estádio da Fonte Nova, em Salvador,  seja usado rigorosamente para servir ao interesse público. Como, por exemplo, fizeram o governador Leonel Brizola e o sociólogo Darcy Ribeiro  na década de 1980, quando construíram o Sambódromo no Rio de Janeiro: durante o Carnaval, reduto das escolas de samba; no restante do ano, espaço para ensino gratuito em tempo integral da  garotada mais necessitada.
Por falar em estádio, não dá para bater bola e ignorar o alarido da multidão exigindo, em última análise, um país civilizado. O preço da passagem ônibus é um mero detalhe, e. seguramente, o menor dos problemas. Os governantes municipais, estaduais e federais, de todas as siglas partidárias,  sabem disso. Daí o rápido atendimento e a expectativa de esvaziar a mobilização.
Não vai ser fácil porque o país, a rigor, aguarda, há muitas décadas as tais obras de infraestrutura para fazer funcionar nas grandes capitais o metrô com 400 km, um sistema ferroviário unindo norte-nordeste-sudeste-centroeste-sul, habitação, escolas,  hospitais, dispositivos de segurança, enfim aqueles rudimentos sem os quais nenhum país pode ganhar o status de civilizado.


O pai do meia Forlan, do Uruguai, impunha respeito nesse São Paulo
O FORLAN PAI

O meia Diego Forlan, autor do gol que garantiu a classificação do Uruguai para outra fase da Copa das Confederações, reacendeu na memória dos tricolores da velha guarda a lembrança do Forlan pai.
Assisti vários jogos do Pablo Justo Forlan, pai do Diego, bicampeão paulista pelo São Paulo em 1970/71. Com a camisa 2 na lateral direita, impunha respeito, defendendo e atacando, contagiando os companheiros com vigor e garra incomuns. À altura de 1971/72, no Pacaembu, está alinhado na foto desse Tricolor:
em pé, a partir da esquerda, Gilberto, Sérgio, Samuel, Edson, Arlindo e Forlan; agachados, Paulo Nani,
Terto, Toninho Guerreiro,  Pedro Rocha e Paraná..

 João F. Tidei de Lima/ Historiador

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