MEMÓRIA DA BOLA



Em 1950, Corinthians em campo com nova camisa
OUTROS TEMPOS

Metade do século passado, o Pacaembu completando 10 anos e o velho Maracanã sendo inaugurado. Um e outro, recebendo as maiores torcidas do país. Contrapondo a alegria pelas vitórias, as lágrimas brotavam exclusivamente do placar adverso nas derrotas.
Nada a ver, nas ruas e nos estádios, com o terror assassino de hoje. A exigir, dos agentes de todos os poderes e escalões, uma resposta exemplar, para punir, e quem sabe sacudir uma sociedade infelizmente desmobilizada.
Falando nos outros tempos, em 1950 o Corinthians entrou em campo, no Pacaembu, para enfrentar o São Paulo, em torneio quadrangular. Escalou um time misto e resolveu estrear uma nova camisa. Desaprovada pela torcida, que, naturalmente, não gostou também dos 2 a 1 impostos pelo Tricolor.
A foto mostra, a partir da esquerda, o ataque formado por Colombo, Luizinho, Nardo, Nelsinho e Noronha. Todos já partiram, inclusive Colombo, que em 1953/54 ajudou o nosso Norusca a chegar à Primeirona. 

Esse Guarani de 1955, está entre os melhores da sua história
O MELHOR GUARANI

Num tempo em que passarinho não era praga, Campinas era saudada e invejada como A Cidade das Andorinhas. Onde a torcida repartia as simpatias entre a Ponte Preta, clube mais velho do Estado,  e o Guarani, que tirou o nome, em 1911, da ópera do campineiro Carlos Gomes.
Qualquer torcedor do Guarani sabe que o melhor time da sua história foi aquele campeão brasileiro de 1978, escalado pelo técnico Carlos Alberto Silva, e que tinha, entre outros, o volante Zé Carlos e os atacantes Renato, Careca e Zenon.
Mas, à altura de 1955, também era respeitado o time da foto, sexto colocado no Paulistão daquele ano: em pé, a partir da esquerda, Valdir, James, Paulo, Nelson Faria, Henrique e Dalmo; agachados, Fifi, Augusto, César, Vilalobos e Dido.

Como é sabido, o volante Nelson Faria estava naquele Noroeste campeão do Interior em 1953/54.

João F. Tidei Lima/ Memorialista 

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