1 – Por que Rino e o atual presidente não estavam entendendo a contabilização feita por Gimenez, a dos contratos de venda e rescisão a envolver cinco jogadores? Os documentos apareceram e tudo está mesmo esclarecido? Eles existem? Não restam mais dúvidas?
2 – Em qualquer empresa normal um contrato de compra e venda é contabilizado, existe a recepção do pagamento no caixa e depois a saída, tudo documentado. Isso de fato ocorreu e tudo o que foi levantado foi mesmo um mero balão de ensaio? E se não foram encontrados, onde estavam até ontem? Foram feitos no papel ou de boca? E se não ocorreu dessa forma, a constatação de que o Noroeste não é uma empresa normal. Falta entender isso.
3 – O presidente atual e o ex-presidente do Conselho são comerciantes legalmente estabelecidos e conceituados. Foi-nos passado uma situação de que algo de muito sério estava ocorrendo e tudo praticamente foi resolvido num mero encontro. Por que da demora? E os documentos apresentados como prova da irregularidade, que valia possuem? Não entendi isso.
4 – A explicação que falta e ainda não foi dada é a sobre afirmação de Felipi, o atual vice, em programa na rádio 87,9 FM, quando disse textualmente que um contrato máster de publicidade foi inviabilizado por causa de ingerência pessoal de gente ligada à antiga administração. Por que nada se fala mais desse assunto? Isso também foi tratado na reunião entre ambos? Qual o fundo de verdade disso? A realidade é uma só, o Noroeste está com problemas financeiros, sem propaganda nenhuma em sua camisa e esse assunto ainda insepulto. Não seria de bom alvitre esquecê-lo, pois se de fato ocorreu nada melhor que tenha seus detalhes divulgados. Inadmissível, se existiu, o fato de gente com ligação ao próprio Noroeste jogar contra ele mesmo.
A minha indignação continua, assim como a de muitos torcedores. O Noroeste precisa ser administrado da mesma forma como Buzalaf e Gimenez administram as suas empresas pessoais. Isso seria o máximo, toda a cidade agradeceria se isso de fato ocorresse e com a maior transparência possível.
Henrique Perazzi Aquino, diretamente do Mafuá do HPA