Um Noroeste bem barato



Clube aposta em reforços desconhecidos do grande público na montagem do elenco para a A-2

Esqueça o período de ostentação da era Damião Garcia. Esqueça até mesmo os reforços pontuais de atletas conhecidos do interior paulista, como no título da Copa Paulista. O Noroeste versão 2013 promete ser bem barato. E muito desconhecido para seus torcedores.

Ontem o clube anunciou mais quatro reforços para a disputa da Série A-2. Os volantes Manu, Negretti (não é aquele que jogou por aqui em 2010) e Pedrão e o zagueiro Cazão já estão em Bauru e serão apresentados após passarem nos exames médicos.

Eles seguem a linha dos quatro reforços já anunciados: desconhecidos e, consequentemente, bem baratos. A única exceção é do zagueiro Bonfim, símbolo noroestino nos últimos anos e que está de volta à equipe para 2013.

Esta é a saída encontrada pelo presidente Anis Buzalaf Jr. para montar o time da Série A-2. Com o caixa zerado (todas as receitas foram adiantadas neste ano) e com dificuldades para arrumar parceiros, não lhe restou outra opção senão apostar nesse perfil de atletas.

O zagueiro Cazão começou na base do São Paulo, mas passou por Guaratinguetá, Marília, XV de Jaú e estava no América (GO), na terceira divisão goiana. O volante Pedrão estava no Barretos depois de jogar no Santo André e Poços de Caldas. Manu veio do XV de Piracicaba e Negretti do São José.

Todos eles se encaixam na ideia de ter um teto salarial de R$ 3,5 mil e um orçamento que gire em torno de R$ 150 mil mensais (contando os gastos com o time e demais funcionários). Outros nomes deverão ser anunciados nos próximos dias. O gerente de futebol Almir Dionísio já confirmou que a equipe precisa buscar meias e atacantes.

Buracos/ Os reforços chegam para repor os buracos no elenco após a conquista da Copa Paulista, em novembro. Após o título, 13 jogadores já saíram da equipe, sendo oito titulares na campanha vitoriosa.

A tendência é que o número deva aumentar nos próximos dias. O volante Kasado e o atacante Diogo, também titulares, seguem sofrendo assédio. Outros, como Cesinha, não deverão ser aproveitados. 

Gustavo Longo/Bom Dia Bauru


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