Receita de ídolo: jogar sem medo



Edson Dantas, o Tequila, mostra a sua paixão pelo time que defendeu nos anos 90: "Nao pode jogar na retranca"
Ex- atacacante noroestino Tequila, que já passou pelo sufoco de lutar contra um rebaixamento na década de 90, acredita que o time possa se safar hoje.

Edson Aparecido Dantas, 37 anos. Hoje funcionário de uma empresa fabricante de baterias para motocicletas, ele já foi ídolo do Nooeste. Melhor chama-lo pelo apelido. O torcedor conhece o atual operario pelo como Tequila, atacante que fez sucesso no alvirubro na decada de 1990.
Ele passou por momentos delicados no Noroeste, incluindo um rebaixamento da Série A-1 para a Série A-2 em 1993. Experiente e agora torcedor fanático do alvirubro, o ex- atacante tem a fórmula para que o time bauruense  ganhe do Ituano, em Itu: jogar sem medo.
"Eu aprendi muito com o Luiz Carlos Martins (ex- técnico do Noroeste, atual técnico do Oeste de Itápolis). Ele sempre fala que o medo de perder tira a vontade de ganhar. E o Noroeste tem que ir a Itu sem retranca", avalia o jogador, atualmente o destaque do Industrial, time amador que disputa a Liga Bauruense de Futebol Amador.
Tequila analisa que o Noroeste não tem um time inferior ao do Ituano e, por isto, não pode ficar esperando o adversário na retranca.
"O Noroeste tem um time de qualidade. Vamos ter que jogar. Temos que nos impor. Nos temos mais qualidades individuais", avalia o ex- atleta.
Além de um time ofensivo, Edson Dantas afirma que os jogadores tem que ter  tranquilidade e controle para conseguir colocaros nervos no lugar. "Calma e união contam bastante para sair desta situação", lembra.
Hoje torcedor do Noroeste, , Tequila afirma ao Bom Dia que vai fazer um sacrifício e arrumar um jeito de ir para Itu com a caravana de torcedores que vai apoiar o alvirubro nesse jogo decisivo.
Comparacão/ O ex- atacante Tequila fez um resumo do rebaixamento alvirubro de 1993. Ele lembrou que o time não era ruim. Mas apontou uma diferença em relação a atual disputa.
O ex- noroestino afirma que o nível técnico de 18 anos atrás era mais forte.. " Hoje não tem Rai, não tem Muller.  Antes era mais forte, sem dúvida. Hoje acabou", afirma.

Por Bruno Mestrinelli ( Bom Dia Bauru)

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