Arapuca Paulista

Começa dia 15 de janeiro e termina em 15 de maio o Campeonato Paulista da Série A1 de 2011. São 20 clubes concorrentes e cada um fará no mínimo 19 e no máximo 23 partidas.

Será uma verdadeira arapuca, especialmente para aqueles que vão tropeçando ao longo da competição de tiro curto e bastante perigosa. Os quatro últimos colocados na primeira fase, um turno único, serão imediatamente rebaixados para a Série A2 de 2012.

Não dá tempo nem de respirar. O objetivo deve ser uma obsessão em somar pontos e de preferência três pontos. Não tem perdão, não tem volta e especialmente os clubes pequenos precisam estar atentos.

Uma novidade este ano é a inclusão de mais um time de Americana. Depois do Rio Branco ser rebaixado para a Série A2, caiu no colo da cidade a transferência do Guaratinguetá do Vale do Paraíba para Americana e assim os torcedores locais não ficam sem a elite paulista. Foi uma repetiação do Grêmio Barueri, que virou Grêmio Prudente. 

O Noroeste fará sua primeira partida no Paulistão 2011 aqui em Bauru, no domingo, 16 de janeiro, às 19 horas e 30 minutos. Horário nada comum por aqui, mas atende aos interesses da Televisão.

Depois o Noroeste vai a Ribeirão Preto na quinta feira, 20 de janeiro, para jogar com o Botafogo também às 19 horas e 30 minutos.

O primeiro time grande no caminho do Noroeste será seu irmão de nascimento, Corinthians Paulista, no domingo, 23 de janeiro, na capital, às 17 horas.

Em Bauru jogam dois grandes: Palmeiras e São Paulo. O Verdão vem a Bauru dia 9 de março, uma quarta feira, às 19 horas e 30 minutos. O São Paulo no dia 10 de abril, um domingo, com horário ainda indefinido.

O Noroeste termina sua participação na primeira fase do Campeonato no dia 17 de abril, domingo, em Itu, às 16 horas. Um dos poucos jogos com dia e horário tradicionais.

Terminada essa fase com 19 partidas, o Noroeste só continua na competição se ficar entre os oito primeiros colocados. E o lado triste: se ficar entre os quatro últimos estará rebaixado para a A2. Não quero nem pensar nessa hipótese.

Fico imaginando a ginástica que as emissoras do Interior que acompanham seus clubes vão ter que fazer para organizar suas transmissões com horários e dias tão alternativos. Como conciliar a cobertura com a programação normal da Emissora, os patrocínios e os interesses comerciais em geral e o horário do programa da Agência Nacional, a Hora do Brasil?

Hoje mais do que nunca as Emissoras de Rádio que acompanham os clubes locais têm que estar atreladas a Redes Nacionais para atender à demanda dos horários tipicamente esportivos e fazer a chamada cadeia. Ou então faturar muito alto para dar conta “ao vivo” de todos os jogos que levar ao ar. Uma saída inteligente e válida tem sido a transmissão via tubo, autêntica ou mesmo dublando as transmissões da TV.

Voltando ao Campeonato, neste momento tudo está muito obscuro e são muitas as dúvidas. Só podemos ficar na torcida para que o time que o Noroeste está montando dê certo e corresponda às expectativas de todos.

Por Paulo Sergio Simonetti



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