O MAIOR DE TODOS
No basquete comandado pelo mestre Guerrinha, o
norte-americano Larry Taylor notoriamente é figura carimbada. De vez em quando
dou uma espiada no reduto onde foi inventado o basquete em 1891.
Larry Taylor e outros por aqui, mas também tem muito
brasileiro por lá. Um deles o mineiro Fabrício Melo, 22 anos, 2,13 m , camisa do Boston Celtics, nas quadras dos
Estados Unidos desde quando frequentava as escolas de nível médio.
Falando em altura, o jogador mais alto da história do nosso
basquete continua sendo o saudoso Emil Rached (1943-2009), 2,23 m, na foto
falando a um repórter. Emil Rached defendeu o Palmeiras, a seleção brasileira,
mas nasceu não longe daqui, em Vera Cruz, até hoje cercada por cafezais, entre
Garça e Marília.
NOMES E NÚMEROS
Desconfio que é herança do serviço militar. Até hoje cruzo
com gente que fez o Tiro de Guerra comigo, comando do sargento, hoje o Capitão
Francisco F. Nunes, mais de meio século atrás, e não dá outra:
- Tudo bem com você, "103"?
- Tudo! E com você, "29"?
No futebol profissional, lá por meados do século passado,
havia muita gente identificada por um número. O São Bento, antecessor do MAC em
Marilia, tinha um ponta direita chamado Dezoito. Na Portuguesa Santista o ponta
esquerda era o Duzentos. No Rio, o Fluminense atacava pela direita com o ponta
Cento e Nove.
Em Bauru.a velha guarda não esquece do timaço de 1960,
escalado por João Avelino, o popular Setenta e Um. Em pé, a partir da esquerda,
Setenta e Um, Pedro, Geraldo, Romualdo, Julião, Gaspar e Gualberto; agachados,
massagista Tião, Osvaldinho, Leal, Zé Carlos, Maneca e Gelson. Mascote Betinho,
filho do Maneca.
João F. Tidei de Lima/ Historiador