|  | 
| Em 1992 esse gol de Raí deu o título ao Tricolor | 
FESTA  NA MADRUGADA
Corinthians ou Chelsea? Multidões mobilizadas  para acompanhar a decisão envolvendo o time
mais popular do Estado. Não há como esquecer aquele dezembro de 1992. Título
mundial disputado por São Paulo e 
Barcelona, no Estádio Nacional de Tóquio,  em horário radicalmente diferente. A
diferença de 11 horas entre o Brasil e o Japão obrigou os sãopaulinos a um
plantão em plena madrugada. 
A 11 minutos do fim do jogo, o meia Raí cobrou uma falta da
intermediária, e, conforme mostra a foto, decretou a virada, fazendo 2 a 1 e
faturando o  título mundial. Comemorei
solitariamente  no sofá da minha
casa,  diante da televisão, entre duas e
duas e meia da manhã.
Era o São Paulo escalado pelo mestre Telê Santana e logo em
seguida embarcando de volta ao Brasil para vencer, pela mesma contagem,  a decisão do Paulistão contra o Palmeiras.
|  | 
| No Paulistão de 1956, Julião estreava no E.C. Noroeste | 
O GOLEIRO JULIÃO
Um tempinho atrás, o bauruense Reynaldo Grillo,  líder da torcida noroestina  em New Jersey, Estados Unidos, me perguntou
sobre a carreira de Júlio Costa, o saudoso goleiro Julião.
Passagem rápida pelo América do Rio de Janeiro e consagração
no pequeno Bonsucesso, sensação do campeonato carioca de 1955.
Em 1956 o desembarque em Bauru, onde ficou por 6 anos defendendo
o gol do Noroeste. Lembro da sua estréia, em Lins, contra o C.A.Linense,
torneio de classificação para o Paulistão. Era estréia também do ex-baqueano
Marinho, centroavante  revelado pelo São
Bento de Marilia, e com temporadas   no
Fluminense e no  futebol italiano.
País ainda nos trilhos, mais de mil torcedores do Norusca
(eu incluído) fretaram um trem para a viagem à Lins. Apesar da derrota naquele
jogo, o Noroeste de 1956 emplacou com boas lembranças. Uma das suas formações
aparece na foto: em pé, da esquerda para a direita, Fernando, Tomazzi, Mingão,
Pierre, Julião e Vila; agachados, Nivaldo, Marinho, Wilson, Valeriano e Ismar. 
A maioria já nos deixou. De vez em quando, cruzo na cidade,
com o carioca Valeriano, memória em dia.  
João F.Tidei Lima/ Historiador
 
 
 
