MEMÓRIA DA BOLA

Em 1960, na Auri-Verde, o repórter Laudze Menezes (1º à esq.)
LAUDZE MENEZES

Autodidata, eclético, compenetrado, profissional, o radialista Laudze Menezes (1936-1989) cobria com exuberante competência, de baile carnavalesco , desfile cívico, corrida de cavalos, à futebol, eventos políticos, religiosos, culturais. Tinha programa noturno de jazz, aberto com o som inconfundível da orquestra de Henry Jerome.
Com passagens marcantes pelas rádios Auri-Verde, PRG-8 e  Terra Branca, nas décadas de 1950, 60, 70 e 80. Trabalhamos juntos na Auri-Verde, entre 1960 e 1963. Culto, exigente consigo mesmo, e com os outros, lingua solta, Laudze foi sujeito e objeto de saborosas histórias. Na foto, em plena cobertura do carnaval de 1960, pela Auri-Verde,  a partir da esquerda, o repórter Laudze Menezes, o locutor Marino Frabetti e o técnico de som Waldyr Schubbert
No dia 3 de dezembro de 1989, Laudze Menezes decidiu partir. O rádio em Bauru ficou mais pobre sem êle.

À partir da esquerda, Figueroa e Falcão, do melhor Inter da história
TORCENDO PELO VERÍSSIMO

Temos acompanhado a evolução do estado de saúde do escritor Luís Fernando Veríssimo, um dos melhores textos da nossa literatura e da chamada grande imprensa. Torcemos pelo seu rápido retorno ao dia-a-dia.
Gaúcho, Luís Fernando Veríssimo costuma repartir o seu lazer entre o saxofone e o jogos do Internacional. Torcedor fanático, desde aquele Inter  bicampeão brasileiro de 1975/76,  escalado pelo paulista Rubens Minelli, e que tinha, entre outros, o zagueiraço  chileno Figueroa, o melhor da posição no mundo, e os meiocampistas Paulo Roberto Falcão e Paulo César Carpegianni. 
Certa vez convidou Elias Figueroa para um jantar. E ali viu que o rapaz era bom também de cabeça. Sabia de cor páginas inteiras da poesia do grande Pablo Neruda, uma espécie de Figueroa da literatura chilena.
João F. Tidei Lima/ historiador

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