Eleição do Noroeste fica para depois



Conselho Deliberativo resolve dar prazo de até 45 dias para as chapas darem 'garantias' financeiras
 Não foi neste sábado (20) que o Noroeste definiu seu novo presidente. Aliás, pode ficar sem presidente efetivo por até 45 dias. O Conselho Deliberativo do clube resolveu dar um prazo maior para as três chapas concorrentes apresentarem "garantias" financeiras de que podem tocar o clube.

A decisão gerou protestos de duas chapas concorrentes. Álvaro Pedroso, que encabeça a chapa Sangue Novo, falou em "golpe contra o clube". Bruno Lopes, líder da chapa NoRB, acusou o Conselho de "rasgar" o estatuto do clube ao não realizar as eleições na manhã deste sábado.

Apenas a chapa de Elias Brandão, que agora conta com Ronaldo Mendonça, pai do prefeito Rodrigo Agostinho, como vice, apoiou a decisão de ter mais de um mês para apresentar uma proposta financeira concreta. Enquanto isso, Toninho Gimenez segue como presidente interino.

O prazo também permite que uma nova chapa possa surgir e ganhar a eleição, caso agrade os conselheiros. Até mesmo o órgão ganha mais um tempo para definir se lança candidato próprio ou não.

Enquanto isso, o clube continua com o clima tenso nos bastidores desde a saída do empresário Damião Garcia, no fim de setembro. A Kalunga, da família Garcia, adiantou o repasse deste mês e conseguiu quitar os salários de atletas e funcionários. Falta, porém, os R$ 120 mil de contas e fornecedores que vencerão nos próximos dias.
Gustavo Longo/ Bom Dia Bauru

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