Volante Juninho volta agora só no meio da A-2

Noroeste operou Juninho segunda de manhã e prazo de recuperação do atleta é no mínimo de seis meses

O Noroeste dessa vez não perdeu tempo. A diretoria agiu rápido e já operou o volante Juninho no fim da manhã de segunda-feira (16). A cirurgia ficou por conta da equipe do médico Marcelo Torquato, daqui de Bauru. Em até duas semanas o atleta deve iniciar a fisioterapia.

Juninho quebrou os ossos da tíbia e fíbula após uma dividida com um atleta da Ferroviária no início do segundo tempo da primeira rodada da Copa Paulista, no sábado. Depois de iniciar a fisioterapia, Juninho terá que começar um lento processo de recuperação. Segundo o departamento médico do Noroeste, o prazo mínimo para o atleta voltar a trabalhar a parte física é de quatro meses.
Treino com bola somente após o sexto mês de recuperação. Somente depois disso ele poderá estar à disposição da comissão técnica para jogo. O prazo ainda pode aumentar ou diminuir um pouco de acordo com a evolução de recuperação do atleta. Peça-chave do esquema tático de Amauri Knevitz, e uma das revelações do Noroeste nos últimos anos, Juninho só estará apto para o jogo no meio da Série A-2 do ano que vem. Pelo prazo estipulado, Juninho deve voltar a treinar com bola em fevereiro de 2013.

A situação é semelhante a que envolveu a também promessa Giovanni no ano passado. O jogador se contundiu seriamente no primeiro jogo da Copa Paulista em 2011 e só voltou a atuar por 90 minutos no último sábado, praticamente um ano depois. Com a cirurgia do seu “motor” no meio-campo, Amauri Knevitz terá apenas quatro dias para definir o substituto de Juninho. O mais provável é a entrada de Johnnattan, que faz a mesma função e treinou como titular em alguns jogos-treinos na pré-temporada.

Além disso, o treinador terá que definir também o substituto de Mizael, expulso na estreia. Bira, o titular da lateral-direita, ainda segue de recuperação de uma lesão e deve voltar em dez dias, ao lado de Neto, zagueiro, que também está contundido. “Eles terão mais duas semanas de atividades. São trabalhos de academia, reforço muscular e um trabalho de volta ao esporte, que são fundamentos com a bola”, comentou o fisioterapeuta Giancarlo Fellipe.
Protesto/A lesão de Juninho também fez a diretoria do Noroeste protestar contra a arbitragem. No lance que fraturou dois ossos do atleta noroestino nem falta foi marcada.

“Era um lance para expulsão e o árbitro deu apenas cartão amarelo. É um tipo de jogada em que o jogador que cometeu a falta deveria ficar sem atuar durante o tempo de recuperação do atleta que se machucou, pois foi uma lesão muito séria. Não existe má intenção dos árbitros, mas sim despreparo”, comentou o gerente de futebol João Gonçalves.
Gustavo Longo/ Bom Dia Bauru

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