Torcedores do Corinthians sempre se sentiram em casa no Pacaembu |
A CASA DO CORINTHIANS
O estádio
mais charmoso da cidade. Que recebeu 70 mil pessoas na sua inauguração, 72 anos
atrás, e sem esse mostrengo chamado
tobogã, inventado nos anos 1970 pelo prefeito Paulo Maluf. Palco de vários
títulos, culminando com esse da Libertadores.
É a casa do Corinthians. Mas pertence à
Prefeitura de São Paulo. Que, tempos atrás, ofereceu o estádio ao clube. O
negócio não saiu. Tempos depois, como se vê, o Corinthians inventou de
construir um estádio no bairro de Itaquera. Centenas de milhões de reais nas obras, incluindo dinheiro público. Dinheiro que
poderia ser investido em prioridades como por exemplo o metrô de São
Paulo, parado nos 70 km, quando deveria
ter 400. Como o de Londres, de Nova York, de Xangai...
E o
Pacaembu? Com a sua localização e a sua arquitetura até hoje reverenciadas,
servirá para que?
UM
CORINTIANO MESTRE NO APITO
foto:
O
árbitro Anacleto Pietrobon, ex-beque do Corinthians, morreu na semana passada
No último dia 29, aos 89 anos, morreu Anacleto Pietrobon, o popular Valussi, beque do Corinthians na década de 1940. Formou uma dupla de zagueiros com Belacosa.
Em meados
da década de 1950 estava em uma das turmas formadas pela recém fundada escola
de árbitros da Federação Paulista de Futebol. Ao lado de Stefan Walter Glanz,
Fatore Euclides Rosa, Olten Aires de Abreu, Catão Montez Jr...Depois de
trabalhar algum tempo como bandeirinha, entrou em campo para comandar a
arbitragem.
Em janeiro
de 1960 foi escalado para apitar a decisão do Paulistão de 1959, vencida pelo
Palmeiras - 2 a 1 - contra o super Santos de Pelé, Zito, Pagão, Pepe & Cia.
O
apresentador Paulo Sérgio Simonetti, da FM-94,
lembra daquela tarde no histórico
Pacaembu: pela primeira vez empunhou o pesado microfone volante da velha PRG-8
Bauru Rádio Clube.
João F.Tidei Lima/ Historiador