MEMÓRIA DA BOLA


Desfile na avenida Duque de Caxias abriu os Jogos Abertos de 1956
POR FALAR EM JOGOS ABERTOS...

Vinte anos depois de inventados por Baby Barione, em Monte Alto, em 1936, os Jogos Abertos do Interior chegaram à Bauru.
Nunca é demais lembrar que, em 1956, Avallone Jr., o Nicolinha (1919-2010) assumindo a prefeitura, Bauru era uma cidade ferroviária. De 25 a 30 trens de passageiros por dia, a majestosa estação ferroviária, hoje um depósito indecente de sucata, era um cartão de visitas.
Ali desembarcaram   as delegações de dezenas de cidades participantes. Logo presentes no desfile de abertura na avenida Duque de Caxias.
Como mostra a foto: a rainha dos Jogos, a estudante, mais tarde professora universitária, Maria do Carmo Batalha, acenando para o público que superlotou as calçadas da avenida.
Em 1953, o meia Luizinho (à esq.), ao lado do bauruense Souzinha
ELE NOCAUTEOU A ARGENTINA

 Escrevo antes do pega de ontem, Brasil e Argentina. Respondi a uma enquete sobre o  jogo mais emocionante entre os dois ao longo da história. Não me sai da lembrança aquele de 1956, em Montevidéu, pelo Campeonato Sul-Americano, a Copa América daqueles tempos.
Brasil 1 a 0, no Estádio Centenário, gol do meia direita Luizinho, o corintiano Luiz Trochillo (1930-1998), 1,60 m de altura, que chamava a atenção pelos dribles, às vezes com postura de moleque travesso. Fez sentar muita gente famosa.
Foi a primeira vitória do Brasil diante da Argentina, fora do nosso território. 
 
João F.Tidei de Lima/ Historiador



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