Convicto de
que o Noroeste foi prejudicado, João Paulo lamenta o nível da arbitragem em
momento decisivo do planejamento da temporada. “É duro, não dá para julgar se
(o erro) é por maldade ou por ruindade. Mas o Noroeste foi prejudicado em dois
jogos e o Audax, no último jogo contra o Atlético Sorocaba. Seria a mesma coisa
de ganharmos por 6 a 0 lá em São Bernardo. Um negócio no mínimo esquisito”,
compara.
O
vice-presidente alvirrubro considera que o prejuízo não é só de sua família,
investidora do clube bauruense, mas dos profissionais que trabalharam todo o
semestre e acabaram tendo o esforço atrapalhado. “Não é só a gente, é mais para
quem é profissional e vive disso. A gente ainda tem a empresa. Estamos
investindo, mas não é o nosso negócio. Duro é ver as pessoas que vivem disso
sofrendo. Um cara (árbitro) pode comprometer o trabalho de vários”, lastima.
João Paulo
afirma que o encontro serviu ao menos para o Noroeste se posicionar e salienta
que a reivindicação na FPF foi por idoneidade na condução das partidas. “Ficar
quieto não dá. A gente espera que no ano que vem não aconteça mais. Não
queremos ser ajudados, só não queremos ser atrapalhados. A gente poderia fazer
como outras equipes fazem, pressionar juiz antes do jogo, chutar porta de
vestiário. Mas não é nosso perfil, acho que não precisa disso”, conclui o
vice-presidente noroestino.
Wagner Teodoro/ Jornal da Cidade