MEMÓRIA DA BOLA


Na década de 1940, a presença no estádio e o capricho no traje
TERNO E GRAVATA
A foto é uma síntese perfeita da época. Terno e gravata, para ir à missa, à festa de aniversário, ao jardim para ouvir a banda e namorar, ao trabalho nos escritórios, nas lojas e nas salas de aula, e, quase obrigatório, ao estádio, para o jogo dos domingos.
Como esse, que recebeu entre os torcedores, no velho Alfredão,  em meados dos anos 1940, um  grupo representativo de parte da sociedade.
Da esquerda para a direita, Flaviano Reis (fundador do Foto Reis), jornalista Gomes de Araujo ( primeiro redator-chefe do Diário de Bauru), engenheiro Fernando Melro (da E.F.Noroeste do Brasil), empresário Lito Avallone (sócio da Casa Nicola), radialista Leonidas Simonetti (da PRG-8 Bauru Rádio Clube, pai do Syca, do Paulo Sérgio e do Netão, da FM-94)), e André Vale, filho do advogado Paulo Vale.
Por falar em pais-e-filhos, não se pode esquecer que o Lito era pai do Gilto Avallone, atual conselheiro do Palmeiras, e sempre no noticiário protestando contra a crise no Parque Antárctica

Em 1964, radialistas entraram em campo para encontro fraterno
RADIALISTAS EM CAMPO
Época saudosa. O pessoal do rádio, em Bauru, costumava dar um tempo nos estúdios e combinava um salutar bate-bola no gramado. Claro, seguido do churrasquinho regado pelo indispensável chope. 
Foi o que fizeram, por volta de 1964, n o campo do Bac,  técnicos e locutores da Auri-Verde e da Rádio Emissora Terra Branca.
Fora do campo, disputavam a audiência entre si e com a PRG-8 Bauru Rádio Clube. Mas, naquele fim de semana, a fraternidade era a palavra de órdem. 
Um pouco antes do pega, o pessoal da Auri-Verde posou para a foto; em pé, a partir da esquerda, um convidado não identificado, Valera, Zé Milton, Paulo Hirata, o advogado Luiz Gonzaga, Raul Marques Ferreira, o diretor da emissora Aurélio Duarte, o presidente da ACEB, Valzinho, e o presidente da Liga Bauruense, Eurydes Milagre; agachados, Maurício Picarelli, Walter Neto, João Costa, Valdir Andreo, José Maria Zwicker, Chiquinho Borro e Luís Carlos Wenceslau.
O velho Raul, Aurélio, Valzinho, Milagre, Walter Neto e Chiquinho Borro, já se despediram.
Quanto aos demais, Picarelli é deputado, radialista e homem de televisão em Campo Grande, Zé Milton tem lavanderia em Bauru, João Costa comanda a Manhã Colorida na Jovem Auri-Verde, Wenceslau curte a aposentadoria do antigo Banespa, e Valdir Andreo é professor aposentado, mas jornalista e avô em plena atividade. 
João F. Tidei Lima/Historiador




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