Defendendo,
até mesmo, uma respeitada seleção montada em Penápolis, à altura de
1967. Como aparece na foto:
em pé, a
partir da esquerda, o massagista Altivo, Tidei de Lima, Zinzão, Grão, Marinho
Fioroto, Dirceu, Carlos e o técnico Alcides Moreira; agachados, o dirigente
Braga, Osmar, Carlinhos, Augusto, Boi e Patão.
Aluno na Faculdade
de Engenharia de Lins, meu irmão, Tidei de Lima, para ajudar a
pagar os estudos, também aceitou o convite de Penápolis. Lembra do
timaço e da conquista do honroso terceiro lugar no campeonato estadual.
Com as
dezenas de pontos do Reynaldo Cisoto Gianecchini, o Patão, que,
nas jornadas de maior inspiração, segundo meu irmão, "literalmente,
enterrava todas!"
Autor de
frases definitivas sobre aquele Brasil golpeado pela Ditadura Militar
em 1964, quando a chance de transformação política e reformas sociais
civilizadoras, tinha sido perdida. Eram os anos que deram origem ao célebre FEBEAPÁ,
o Festival de Besteira que Assola o País, segundo Stanislaw Ponte
Preta.
Um pouco
antes, em 1962, Stan formava na equipe do semanário Fatos & Fotos,
para cobrir a Copa do Mundo no Chile, o campeão Brasil favorito
disparado.
Nem bem
chegou, percorreu as ruas buscando os chamados tipos populares. Um deles, o
pintor Aguirre, logo inquirido pelo Stanislaw sobre a melhor
escalação para o Brasil entrar em campo. O tipo, de imediato, respondeu,
e, para surpresa do Stan, no seu "time ideal" não
estava Nilton Santos , nem os gênios Pelé e Garrincha.
-Espera aí,
você é doido?
-Doido nada! Sou argentino!
João F.Tidei Lima/ Historiador
João F.Tidei Lima/ Historiador