MEMÓRIA DA BOLA

Patão, agachado (1.o. à dir.), pai do ator Reynaldo Gianecchini.
   
O PAI DO GIANE...
O professor Reynaldo Cisoto Gianecchini, 72 anos, morto na última segunda-feira, pai do ator da TV Globo, além da competência na sala de aula, deixou no currículo, vitórias na quadra de basquete, onde ganhou o apelido de Patão.
Defendendo, até mesmo, uma respeitada seleção montada em Penápolis, à altura de 1967. Como aparece na foto:
em pé, a partir da esquerda, o massagista Altivo, Tidei de Lima, Zinzão, Grão, Marinho Fioroto, Dirceu, Carlos e o técnico Alcides Moreira; agachados, o dirigente Braga, Osmar, Carlinhos, Augusto, Boi e Patão.
Aluno na Faculdade de Engenharia de Lins, meu irmão, Tidei de Lima, para ajudar a pagar os estudos, também aceitou o convite de Penápolis. Lembra do timaço e da conquista do honroso terceiro lugar no campeonato estadual.
Com as dezenas de pontos do Reynaldo Cisoto Gianecchini, o Patão, que, nas jornadas de maior inspiração, segundo meu irmão, "literalmente, enterrava todas!"



 Stanislaw Ponte Preta, cobriu a Copa de 1962 no Chile
O GRANDE STAN...
Sérgio Porto (1923-1968), o Stanislaw Ponte Preta, conseguiu, como poucos, captar e projetar criticamente, o linguajar coloquial do Rio de Janeiro, do futebol, da praia, dos botecos, do jogo-do-bicho, enfim, do cotidiano das ruas. 
Autor de frases definitivas sobre aquele Brasil golpeado pela Ditadura Militar em 1964, quando a chance de transformação política e reformas sociais civilizadoras, tinha sido perdida. Eram os anos que deram origem ao célebre FEBEAPÁ, o Festival de Besteira que Assola o País, segundo Stanislaw Ponte Preta.
Um pouco antes, em 1962, Stan formava na equipe do semanário Fatos & Fotos, para cobrir a Copa do Mundo  no Chile, o campeão Brasil favorito disparado.
Nem bem chegou, percorreu as ruas buscando os chamados tipos populares. Um deles, o pintor Aguirre, logo inquirido pelo Stanislaw sobre a melhor  escalação para o Brasil entrar em campo. O tipo, de imediato, respondeu, e, para surpresa do Stan, no seu "time ideal" não estava Nilton Santos , nem os gênios Pelé e Garrincha. 
-Espera aí, você é doido?
-Doido nada! Sou argentino!
 João F.Tidei Lima/ Historiador

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