MEMÓRIA DA BOLA

Em 1924, o primeiro gol olímpico da história do futebol
A CELESTE OLIMPICA
Por aqui, a Copa América é coisa do passado. Mas em Montevideo tem bandeira azul-e-branca por todo lado. Uma vez mais a Celeste Olímpica agita o país, à espera da decisão contra o Paraguai.
Por falar em Celeste Olímpica, não custa lembrar que foi o pequenino Uruguai que colocou a nuestra América  no mapa do futebol mundial. Antes de levantar a Copa de 1930.
Como é sabido, faturou a medalha de ouro do futebol nas Olimpíadas de 1924, em Paris, e de 1928 em Amsterdã. E sofreu o primeiro gol, carimbado como gol olímpico, a partir de 1924.
Antes de 1924, conforme as regras, o gol marcado diretamente da cobrança de escanteio, era irregular, quer dizer, não valia. Passa a valer a partir daquele ano.
Em amistoso contra o vizinho Uruguai, a Argentina cravou  2 a 1. Um dos gols argentinos, como ilustra a foto, foi de Cesáreo Onzari, cobrando escanteio. Logo nomeado como gol olímpico, por ter sido justamente em cima do campeão das Olímpiadas de Paris, o Uruguai. 

foto: Esse Flamengo, foi campeão em 1953, com ajuda paraguaia.
A GÁVEA PARAGUAIA
 O Flamengo sempre foi o principal endereço paraguaio no futebol brasileiro. 
O quarto-zagueiro Reys, por exemplo, garantia na defesa nos anos 1960/70, entra fácil no melhor Flamengo de todos os tempos. 
No Flamengo da foto, campeão carioca de 1953, o goleiro Garcia e o artilheiro Benitez, eram paraguaios. Em pé, a partir da esquerda, Garcia, Servílio, Pavão, Marinho, Dequinha e Jordan; agachados, Joel, Rubens, Indio, Benitez e Esquerdinha. 
Time escalado por outro paraguaio, Don Fleitas Solich,  "o feiticeiro da Gávea", contratado em 1953, logo após ter montado o melhor Paraguai da história, campeão sul-americano em Lima, no Peru.  
 Por Joao F.Tidei Lima/ Historiador

Postar um comentário