MEMÓRIA DA BOLA


 Em 1963, no campo do BAC, novo desafio para o Independente
A BELA VISTA EM CAMPO

Craque consagrado, diante do microfone, o diretor e apresentador Paulo Sérgio Simonetti, da 94-FM, segundo testemunhas, com a bola nos pés, também impunha respeito.
Claro, isso lá pelos idos da década de 1960, vestindo várias camisas, entre elas a do Independente da Bela Vista. Como naquela tarde de 1963, contra os funcionários do Banco Crédito Real de Minas Gerais.
Antes do pega, a costumeira foto, em pé, da esquerda para a direita, técnico Pedrão, Patativa, Gardel, Tiziu, Nivaldo, Roberto Nicola, Percival e o massagista Julião; agachados, o dirigente Carlinhos Frutuoso, Moacyr, Baltazar, Paulo Sérgio, Lepera e Darcy.
Depois, bola rolando, 3 a 2 para os bancários. 


ÚNICO SOBREVIVENTE
Penta campeão europeu, Di Stéfano foi artillheiro no melhor River Plate
Às vésperas de completar 85 anos, Don Alfredo Di Stéfano é o único sobrevivente do melhor River Plate de todos os tempos.
Rebaixado no último domingo, em pleno estádio Monumental de Nuñes, o Ríver, fundado em 1901, montou entre 1945 e 1950,  "La Máquina", como era conhecido o supertime que tinha, entre outros, Moreno, Pedernera, Labruna, Lostau e Di Stéfano.
Depois de uma temporada na Colômbia, Alfredo Di Stéfano, desembarcou em 1953 no Real Madri, onde liderou a conquista da Copa da Europa durante cinco anos seguidos, entre 1956 e 1960.
Ficou no Real Madrid até 1964, ganhando oito campeonatos espanhois, alguns deles tendo como parceiros de ataque, o brasileiro Canário, o francês Kopa, e o húngaro Ferenc Puskas.

Por José F.Tidei Lima (Historiador)

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