MEMÓRIA DA BOLA


CRONISTAS ORGANIZADOS


À altura de 1962/63, Alonso Campoy entrevista Nadyr Serra
Ao contrário da dispersão e do individualismo dos dias de hoje, na incomparável década de 1960 o que não faltava era reunião e discussão. 
Bauru não poderia ser diferente. A saudosa ACEB- Associação dos Cronistas Esportivos de Bauru, fundada em 1949, chamava, com frequência, seus militantes, para discutir os interesses da categoria, ou para confraternizar em determinadas datas.
Entre 1962 e 1963, num desses encontros, Alonso Campoy Padilha, titular de esportes da Rádio Terra Branca, com o microfone volante, como mostra a foto, entrevistou Nadyr Nascimento Serra, à direita, chefe da surcursal de A Gazeta Esportiva.
Da mesma emissora, aparecem, à partir da esquerda, o plantonista Leonardo de Brito e o locutor Ronaldo Marchione.
Nadyr e Ronaldo, como se sabe, já nos deixaram. Firmes e fortes, seguem circulando o advogado Alonso Campoy, ex-presidente da ACEB e da Câmara Municipal, hoje aposentado, e Leonardo de Brito, colunista do Jornal da Cidade.

TORCENDO PELO EMPATE...

No Alfredão em 1975, o Norusca parou esse São Paulo
À altura de 1975, o saudoso José Carlos Galvão de Moura repartia seu tempo de trabalho entre a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, o Diário de Bauru, e a Jóvem Auri-Verde, onde hoje, seu filho, o Cacau, é comentarista.
 Quando solicitado (e era), Galvão não recusava também assumir a presidência da Liga Bauruense de Esportes.
Dentro do campo repartia sua afeição entre o São Paulo F.C. e o E.C.Noroeste.
Dependendo da situação de cada um, no confronto direto entre eles, apostava no empate.
Como naquele 0 a 0 do Paulistão de 1975, que acabou tendo o Tricolor como campeão e o Norusca longe da zona de perigo. No Alfredão, ocupado por 12 mil torcedores, Galvão de Moura fotografou, para o Diário de Bauru, esse São Paulo escalado pelo técnico José Poy:  em pé, a partir da esquerda, Arlindo, Waldir Peres, Nelson, Chicão, Paranhos e Osmar; agachados, Terto, Muricy, Sérginho, Pedro Rocha e Zé Carlos.
Por falar em empate, quem sabe, hoje, ele poderá ser um bom resultado...

Por João F. Tidei Lima ( Historiador)


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