Noroeste está precocemente eliminado da Copa Paulista, a Copinha, como é chamado esse grande Torneio que reúne, sempre no início de cada ano, garotos sub-18 de todo o Brasil nos gramados paulistas.
No Grupo R, sediado em Taboão da Serra, encostado em São Paulo, o clube bauruense perdeu seus dois primeiros jogos para o time da casa e para o Bahia e mesmo que milagrosamente vencesse o líder invicto América Mineiro, não teria mais chances de classificação.
De qualquer maneira o desânimo não deve tomar conta dos dirigentes noroestinos. A participação foi válida, não foi absolutamente vexatória, já que Taboão da Serra é um clube emergente e faz um trabalho muito sério nas categorias de base desde há muito tempo.
Também Bahia e América Mineiro dão atenção especialíssima à garotada e vivem momento excelente no futebol, com seus clubes principais sendo recentemente promovidos à Série A do Brasileiro.
Entendo como derrotas normais e que o Noroeste deve perseverar e investir na base, jamais interrompendo esse trabalho já feito até aqui. O negócio é tocar o projeto para frente.
Basta olhar para os resultados dos jogos da Copinha para ver que os grandes clubes, que cuidam de suas categorias menores e os outros que vêm investindo na base, estão se dando muito bem.
O Noroeste chegou a organizar um projeto muito bom nesse sentido, mas foi seccionado quando o presidente Damião Garcia se aborreceu na administração do clube e nós mesmos chegamos a sugerir a ideia de se cortar essas despesas, não porque não acreditássemos no projeto, mas visando economizar para tentar salvar o profissional.
Felizmente hoje é outro momento, há mais amadurecimento, mais profissionalismo e outra maneira de encarar a cidade, o próprio futebol e, com certeza, o apoio aos times de base tem tudo para ser uma realidade no clube.
E mais: Ao final de um ou dois períodos, algumas revelações ainda poderão surtir bons frutos para o Noroeste, ou mesmo retornos financeiros significativos em caso de negociação.
Por Paulo Sergio Simonetti
Noroeste fora da Copinha
