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| O goleiro Julião( de preto) foi um dos estreantes do Noroeste, em 1956 |
Se a vibração em Bauru pela nova subida do Norusca e justificável, imagine em Lins, onde o Clube Atlético retorna ao patamar de cima depois de 53 anos.
Lá por 1956/57, Lins era a metrópole do café e o Linense, com o apelido de Elefante da Noroeste, agitava a cidade nos pegas do paulistão.
Ainda mais quando o adversário era o velho rival regional, o nosso Demolidor Ferroviário Foi assim naquela tarde de 28 de Agosto de 1956, Lins invadida por uma caravana de 1000 torcedores que deixaram Bauru num trem fretado da E.F. Noroeste.
O Norusca fazia estrear o goleiro Julião e o dianteiro Marinho, que aparecem na formação acima: em pé, a partir da esquerda, Fernando, Tomazzi, Mingão, Pierre, Julião e Vila; agachados: Nivaldo, Marinho, Wilson, Valeriano e Ismar.
Placar final, 4 a 1 para o Elefante. Foi penosa a viagem de volta. Eu estava lá...
Atrás, esses beques eram uma garantia para o time
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| Crenitte( a esq.) e Gino Bacci, em foto de 1960, foram zagueiros do BAC |
Antes de o Noroeste subir em 1953/54, seu velho rival da cidade, o aniversariante Bauru A.C (91 anos, ontem) bem que tentou a façanha
Seu presidente , o jornalista Avallone Jr., montou em 1951 o "esquadrão da primavera". Entre os zagueiros, o lateral Geraldo Crenitte, que tinha começado no velho Alfredão, e o central Gino Bacci, com passagem pelo São Paulo e capitão do onze baqueano campeãodo interior em 1946.
Uma derrota desastrosa- 2 a 1 - para o São Bento de Marilia, em Bauru, acabou com o sonho. Crenitte e Gino, inexplicavelmente, nao foram escalados neste jogo decisivo. O tecnico Domingos da Guia, indiferente a revolta da torcida, escalou dois zagueiros sem condições fisicas.
Sempre lembrados respeitosamente pelos torcedores, aposentados, firmes e fortes, com filhos e netos. Crenite, 78 anos e Gino 80, sao cidadãos bauruenses.
Por: J.F.Tidei de Lima
