A DERROTA MAIS CHORADA...
foto: O artilheiro Paolo Rossi decreta a derrota do Brasil
em 1982
Copa da Espanha, em 1982. O Brasil, orientado pelo mestre
Telê Santana, montou talvez a melhor de todas as seleções da era pós-Garrincha,
Pelé etc.
Com craques tipo Falcão, Sócrates, Zico, Júnior (atual
comentarista da TV Globo), e Cerezzo, disputados pelas dezenas de milhões de
dólares do mercado europeu. Mesmo assim, como se viu, a Copa não veio, uma
inspirada Itália estava no caminho, com o quarentão Dino Zoff no gol, e o
centro avante Paolo Rossi na artilharia, marcando os gols - 3 a 2 - da Squadra Azzurra, que despacharam o Brasil nas
quartas-de-final.
A velha guarda não esquece que, dias antes, a nossa seleção,
no estádio Sarriá, de Barcelona, tinha
liquidado - 3 a 1 -nossa eterna rival, a Argentina, onde estreava em mundiais o
craque Diego Maradona.
...E UM GRANDE TÉCNICO
foto: O técnico Telê Santana, entre Sócrates e Zico, em 1982
O mineiro Telê Santana (1931-2006), com passagens por vários
clubes, como jogador e como técnico, entra fácil na lista dos melhores
treinadores da história futebolística do Brasil.
Encantou os espanhois na Copa de 1982, até o duelo com a
burocrática Itália. Voltaria a comandar a seleção na Copa do México, em 1986,
até a eliminação
pela França, nos pênaltis também nas quartas-de-final.
Nunca mais seria chamado. Mas, em 1990. passou a comandar o
São Paulo F.C
João F. Tidei de Lima/ Historiador