Zé Carlos, (á esq.) e Toninho Guerreiro acabaram com a Portuguesa em 1960 |
Era um dos melhores times da história da Portuguesa de Desportos, com Félix, morto na semana passada, Ditão, Jair da Costa, Ocimar, entre outros. A um passo do título paulista, emparelhado com o super Santos da era Pelé.
Bastava vencer em Bauru naquele 11 de dezembro de 1960, e torcer por uma derrota do rival contra um São Paulo capenga. E não é que o Tricolor fez sua parte, marcando 2 a 1 contra o Peixe? Mas, em Bauru o nosso Norusca voltou a ser o Demolidor Ferroviário: 5 a 2 na Lusa, que acabou vice-campeã. Naquele Paulistão povoado de craques, o Norusca emplacou um honrosíssimo 5º lugar.
Zé Carlos, que continua morando em Bauru, marcou 2. Toninho Guerreiro, Capelozza e Gelson.
completaram. Silvio fez os dois da Portuguesa. Arbitragem de Anacleto Pietrobon.
Em 1954 o último derby oficial entre BAC e Noroeste |
ELE DISPUTOU O ÚLTIMO DERBY
Na semana
passada, aos 79 anos morreu Oswaldo Burgo, da família que durante mais de meio
século atuou no comércio de calçados em Bauru.
Mas o
Oswaldo ficou famoso, com o apelido de Pederneiras, atuando em outro
território. lá pela metade do século passado fazia sucesso na ponta
direita do Bauru A.C., e com presença no último dérby oficial da
cidade. Valendo ponto, em fevereiro de 1954, vitória do Noroeste por 4 a 3.
Antes do
jogo, no extinto estádio Antonio Garcia, o BAC posou para a fotografia, em pé, a partir da esquerda, Aderaldo, Zulu,
Paulo Roberto, Rossi, Alípio e Vital; agachados, Pederneiras, Nivaldo, Plínio Scriptore, Miro e Pedrinho.
Desse time,
o goleiro Rossi, com apelido de Dudu, mais o meia Nivaldo, seriam depois contratados pelo Noroeste, e
posteriormente transferidos para clubes de outras cidades. Já o zagueiro Paulo Roberto, também da seleção de basquete,
seguiria como cidadão bauruense, até hoje, vendendo saúde, além de mercadorias
no nosso comércio.
João F.Tidei Lima/ Historiador