Noroeste perde clássico

Jogando em casa, Noroeste dá vexame e perde para o Marília por 2 a 0; torcida pede “cabeça” de Amauri Knevitz

 Vergonha. Foi esse o sentimento dos torcedores e até de alguns jogadores do Noroeste após o clássico, ontem, contra o Marília. Jogando em casa, o time bauruense perdeu por 2 a 0 e, apesar de se manter no G-4 da Copa Paulista, vê a classificação ameaçada, uma vez que tem, agora, dois jogos fora de casa.  

O Marília, que vinha de uma derrota por goleada na última rodada, já começou melhor a partida. E foi coroado logo aos oito minutos. Márcio Luiz cobrou falta pela direita e Thiago Santos marcou de cabeça. 1 a 0 para os visitantes. Perdido em campo, o Noroeste não conseguia criar e sofria com as bolas aéreas. Aos 22, quase o Marília ampliou. Depois de lançamento, Thiago Santos bateu forte, mas Walter salvou.

No minuto seguinte, o goleiro nada pode fazer. Depois de o Noroeste perder a bola no ataque, Juninho enfiou para Thiago Santos. O atacante tocou na saída de Walter, anotando seu segundo gol no jogo.
Os donos da casa não conseguiam reagir e assim terminou o segundo tempo. Na etapa complementar, o técnico Amauri Knevitz mexeu na equipe, promovendo as entradas de Daniel Grando e Mariano. Apesar de deixar o time mais ofensivo, nada mudou.
Para se ter uma ideia da falta de criatividade, o primeiro chute do Norusca só veio aos 19 minutos, com Velicka. Um arremate longe do gol.
A melhor e praticamente única chance real do time bauruense foi aos 32 minutos. Diogo limpou bem e bateu rasante. O goleiro Luiz Fernando fez grande defesa.
E, de forma vergonhosa para o Noroeste, assim terminou a partida: 2 a 0 para o Marília. Além da derrota, o Noroeste deve ter dois desfalques para o jogo contra o América, fora de casa, no sábado. Fernando Russi saiu mancando e é dúvida. Já Velicka tomou o terceiro amarelo e não joga.

‘Cabeça’ em risco
A torcida do Noroeste, que já iniciou o jogo com faixas de cabeça para baixo, pediu a saída do técnico após o clássico. Amauri Knevitz disse que ainda não conversou com a diretoria, mas demonstrou tranquilidade. “Ainda estamos no G-4. É uma campanha muito aquém do que planejávamos. Mas, em relação à classificação, nada muda. Nosso erro hoje (ontem) foi termos entrado muito lentos. Aceitamos o ritmo do Marília”, conclui.
Vitor Oshiro/ Jornal da Cidade

 

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