Eu sei perfeitamente das dificuldades para conquistar o acesso à
elite, mas se está tudo muito bem, poderia estar melhor ainda se o time de
Amauri Knevitz fosse mais ousado. De grão em grão a galinha enche o papo, sim,
mas o torcedor quer ver bom futebol, e tem razão em vaiar, como aconteceu nos
três empates seguidos contra adversários modestos e com a corda no pescoço.
É
inadmissível o Norusca de tanta tradição atuar em seu campo com três volantes
de marcação e apenas um atacante. Claro que é melhor jogar mal e vencer, do que
jogar bem e perder, mas não é nenhum bicho de sete cabeças alcançar as vitórias
com boas exibições. Com isso, o time ganha moral, passa a ser encarado como um
papão e deixa a torcida bem feliz. Aliás, seria uma forma de retribuição ao
apoio que vem recebendo da galera.
A média de público pagante na Segundona vem
sendo superior a do Paulistão de 2011, nos jogos em Bauru contra times do Interior.
E todo o mundo amanhã no Alfredo de Castilho para o jogo contra o União São
João. Os ingressos estão à venda em sete pontos, entre eles a Music Sound
(Bauru Shopping), loja de discos dirigida pelo Marcão, noroestino fanático. Uma
arquibancada custa apenas 10 reais.
Leonardo de
Brito/ Jornal da Cidade