MEMÓRIA DA BOLA

Em 1956. o baiano Zague estreou na Vila, goleando o Santos
 FRITOU O PEIXE NA VILA...

Ligadíssimo na decisão de hoje, o fanático corintiano Luciano Dias Pires, durante a semana, me telefonou para fazer um pedido. O resgate daquele memorável 4 a 0 do Coringão contra o Santos, na Vila Belmiro, em novembro de 1956. Ano do bicampeonato do Peixe, às portas da Era Pelé.
Luciano lembrou que foi o jogo de estréia do baiano José Alves dos Santos, o Zague, uma novidade que pegou todo mundo de surpresa. Veloz, imprevisível, às vezes desengonçado, em menos de 10 minutos, desmontou o Santos, e abriu caminho para a goleada.
Como centro-avante, meia, e, às vezes ponta esquerda, infernizava as defesas. O nosso Noroeste o conheceu muito bem, no Paulistão de 1958, no velho Alfredão:  Corinthians, 5 a 2, um deles do Zague.
Lá pela década de 1960, Zague acabou se transferindo para o México. Onde o filho, Zaguinho, fez tanto sucesso que chegou à seleção do país na Copa do Mundo de 1994.  
A caminho dos 78 anos, Zague continua morando no México.
Satisfeito, Luciano?

 A história do polo aquático em Bauru começou com eles, há mais de 50 anos.
 NÃO ESQUEÇAM DELES!!!

A presença, na cidade, ao longo da semana, de jogadores e dirigentes da seleção brasileira de polo aquático, mexe com a história da modalidade entre nós.
Que começou, como é sabido, no Bauru Tenis Clube (BTC), lá por inícios da década de 1950. O clube contratou o goiano Claudino Caiado de Castro, que circulava no eixo Rio-São Paulo, e entendia de polo aquático, esporte que praticava como jogador e técnico.
Sob a sua orientação o BTC acumulou troféus, venceu, entre outros, o Torneio Aberto do Interior, em 1954/55, e o quadrangular contra os grandes da capital em 1958.
Com os jogadores da foto: em pé, da esquerda para a direita, o árbitro Lavieri, Plautus Guimarães, Flávio "Nabo", Paulo Zwicker, Genésio Silvestre; agachados, Rubinho, Hélio Vanini, Claudino e Luiz Bucalon.
Desse pessoal, Plautus, Claudino e Rubinho, já partiram. Os demais, com saúde e memória em dia, continuam circulando por aqui.
Quanto  à modalidade, no BTC, nos anos seguintes, ela experimentou uma fase de calmaria. Mais adiante, começou a decolar outra vez, sob o comando técnico do engenheiro Luiz Fernando Lapo, ainda hoje à disposição da moçada. 
É bom não esquecer também do outro bauruense, o Décio Patelli Jr., árbitro internacional de polo aquático, com Olimpíadas e campeonatos mundiais no currículo.

Por João F. Tidei Lima 

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