O pesquisador Fausto Gamba lança amanhã o livro “Excelência Pioneira do Futebol Bauruense”, que relata a história do futebol de Bauru de 1910 a 1947, época do amadorismo na modalidade, em sequência cronológica. Com 314 páginas, o livro é um verdadeiro documento do “esporte bretão” na cidade e conta a origem dos principais times de futebol de Bauru, como Noroeste, Lusitana, que se tornou Bauru Atlético Clube, em 1946, e Smart. Além disso, o livro traz uma extensa lista de craques que desfilaram seu talento pelos gramados bauruenses neste período. “É uma homenagem que eu faço aos jogadores daquela época”, resume o autor.
Gamba não fará um evento de lançamento. O livro, que sai pela Editora Canal 6, estará à venda nas bancas da cidade a partir do dia 23 de Dezembro e terá tiragem de 500 exemplares em sua primeira edição. “Excelência Pioneira do Futebol Bauruense” é o primeiro livro de Gamba e fruto de 12 anos de pesquisas. O autor estima que tenha examinado cerca de 120 mil exemplares no período em que colheu dados para escrever sua obra. “Este livro foi feito na garra, por vontade própria e condição financeira também. Não pedi auxílio para ninguém”, comenta. E Gamba já finaliza a continuação da história do futebol bauruense narrada até 1947. O livro sequência, compreendendo o período entre 1948 e 2000, deve ser lançado em março.
Gamba conta como efetuou a pesquisa para escrever “Excelência Pioneira do Futebol Bauruense”. “Consegui em diversos lugares obter dados do futebol daquela época. Foi meio difícil, porque tem épocas complicadas, como o tempo das guerras, primeira e segunda Guerras Mundiais, em que os jornais falavam pouco de futebol. Mas consegui colher bastante material e fazer este livro, com algumas poucas fotos, mas explicando bem quando o Noroeste, o Lusitana, o Smart nasceram”, observa.
O autor revela alguns dados e curiosidades que constam em seu livro. “Tivemos um campo de futebol na rua 13 de Maio, na quadra 11, o que pouca gente sabe. Era o campo do Smart. O primeiro campo do Noroeste era encostado na ferrovia. Tivemos o campo do BAC, o Lusitana, que foi comprado em maio de 1933 e, em agosto de 1934, foi inaugurado. O São Paulo Futebol Clube da Floresta veio jogar aqui, ganhou de 8 a 1 e o Friedenreich, que era o maior craque na época, jogou”, conta.
Gamba destaca ainda como funcionava o futebol na era pré-profissionalismo. “No amadorismo, não existia a folha de pagamento, mas o jogador recebia por fora. Era prêmio e sempre arrumava-se um emprego para ele. Como arrumaram para o Dondinho, pai do Pelé, em 1945. Existe divergência na vinda do Pelé para cá. Eles vieram em 1945, o Dondinho veio em março e a família, em setembro. O Pelé não tinha completado ainda os cinco anos”, afirma.
Em seu trabalho de pesquisa, Gamba encontrou dificuldades por causa da falta de preservação ou má conservação dos documentos referentes ao futebol em Bauru. “O que chama a atenção é que na sede do Noroeste, do BAC e das ligas não existe história. Ninguém registrou. Eu queria saber um nome de determinado jogador e não tinha registro. Ou estava deteriorado. Fiquei decepcionado. Por isso que este livro é um registro”, ressalta.
Outra decepção do pesquisador foi constatar que o público prestigia pouco as entidades que preservam o acervo histórico do futebol em Bauru. “O que me admira na cidade é a pouca procura nestes institutos históricos pela população. A frequência é muito pequena. Temos bom material na USC, na ITE, no Museu (Histórico), tem ainda o Luciano Dias Pires e, antigamente, a biblioteca do Sesi oferecia bom material do futebol bauruense de ontem”, conclui.
Gamba não fará um evento de lançamento. O livro, que sai pela Editora Canal 6, estará à venda nas bancas da cidade a partir do dia 23 de Dezembro e terá tiragem de 500 exemplares em sua primeira edição. “Excelência Pioneira do Futebol Bauruense” é o primeiro livro de Gamba e fruto de 12 anos de pesquisas. O autor estima que tenha examinado cerca de 120 mil exemplares no período em que colheu dados para escrever sua obra. “Este livro foi feito na garra, por vontade própria e condição financeira também. Não pedi auxílio para ninguém”, comenta. E Gamba já finaliza a continuação da história do futebol bauruense narrada até 1947. O livro sequência, compreendendo o período entre 1948 e 2000, deve ser lançado em março.
Gamba conta como efetuou a pesquisa para escrever “Excelência Pioneira do Futebol Bauruense”. “Consegui em diversos lugares obter dados do futebol daquela época. Foi meio difícil, porque tem épocas complicadas, como o tempo das guerras, primeira e segunda Guerras Mundiais, em que os jornais falavam pouco de futebol. Mas consegui colher bastante material e fazer este livro, com algumas poucas fotos, mas explicando bem quando o Noroeste, o Lusitana, o Smart nasceram”, observa.
O autor revela alguns dados e curiosidades que constam em seu livro. “Tivemos um campo de futebol na rua 13 de Maio, na quadra 11, o que pouca gente sabe. Era o campo do Smart. O primeiro campo do Noroeste era encostado na ferrovia. Tivemos o campo do BAC, o Lusitana, que foi comprado em maio de 1933 e, em agosto de 1934, foi inaugurado. O São Paulo Futebol Clube da Floresta veio jogar aqui, ganhou de 8 a 1 e o Friedenreich, que era o maior craque na época, jogou”, conta.
Gamba destaca ainda como funcionava o futebol na era pré-profissionalismo. “No amadorismo, não existia a folha de pagamento, mas o jogador recebia por fora. Era prêmio e sempre arrumava-se um emprego para ele. Como arrumaram para o Dondinho, pai do Pelé, em 1945. Existe divergência na vinda do Pelé para cá. Eles vieram em 1945, o Dondinho veio em março e a família, em setembro. O Pelé não tinha completado ainda os cinco anos”, afirma.
Em seu trabalho de pesquisa, Gamba encontrou dificuldades por causa da falta de preservação ou má conservação dos documentos referentes ao futebol em Bauru. “O que chama a atenção é que na sede do Noroeste, do BAC e das ligas não existe história. Ninguém registrou. Eu queria saber um nome de determinado jogador e não tinha registro. Ou estava deteriorado. Fiquei decepcionado. Por isso que este livro é um registro”, ressalta.
Outra decepção do pesquisador foi constatar que o público prestigia pouco as entidades que preservam o acervo histórico do futebol em Bauru. “O que me admira na cidade é a pouca procura nestes institutos históricos pela população. A frequência é muito pequena. Temos bom material na USC, na ITE, no Museu (Histórico), tem ainda o Luciano Dias Pires e, antigamente, a biblioteca do Sesi oferecia bom material do futebol bauruense de ontem”, conclui.
Por Wagner Teodoro (Jornal da Cidade)