Do lado de cá, o presidente Silveira, nem bem foi empossado, eve que renunciar, para se recolher as funções de juiz de direito.
O casamento durou exatos quatro meses, mas o namoro com o futebol vinha de muito longe. Desde os tempos românticos da Rádio Difusora de Agudos e sua equipe de esportes, em 1951, ao lado de Nelson Reginato e Luciano Dias Pires.
Uma breve passagem pela legendária Rádio PRG-8 de João Simonetti, e Nilton Silveira entra em campo outra vez, em 1958, pela rádio caçula da cidade, a Terra Branca do vereador Horácio Cunha.
Estava, como já foi lembrado, a serviço da emissora naquele 23 de Novembro, dia do incêndio que destruiu parcialmente o velho estádio Alfredo de Castilho.
Estádio com energia cortada, a G8 falando dos seus estúdios e a Auriverde transmitindo XV e Corinthians de Jau, sobrou a Terra Branca, solitária e heróica, com sua aparelhagem alimentada por bateria por bateria, informando e colaborando para um desfecho sem vítimas.
Ao microfone, o narrador Nilton Silveira e o seu repórter Cirilo Jr.
Por:J.F.Tidei Lima
