MEMÓRIA DA BOLA



O FURACÃO PAULINHO
Dia destes a TV Globo localizou a brasileira Hilda Maia Valentin, personalidade celebrizada lá pelos meados do século passado, como uma prostituta
Bastante assediada, briguenta, logo ganhou o apelido de Hilda Furacão.Na trajetória um romance, depois casamento,com Paulo Angelo Valentin (1932-1984), o Paulinho, centro-avante artilheiro e campeão pelo Atlético Mineiro. Há quase 10 anos sem título, o Botafogo carioca foi buscar o artilheiro em Belo Horizonte.
Decisão carioca de 1957, Fluminense favorito, precisando apenas de um empate.Mas o Paulinho, com a camisa do Botafogo, parecia um furacão arrasando o adversário, com 5 gols na goleada de 6 a 2, presentes no Maracanã 100 mil torcedores...



O MELHOR BOTAFOGO

Esse Botafogo de 1957 iniciava a fase do melhor Botafogo da história. Escalado por João Saldanha, tinha, entre outros, os imortais Nilton Santos, Didi e  Mané Garrincha, garantias de seguidos títulos regionais e nacionais. 
Os gols do Paulinho também balançaram as redes dos adversários do Brasil no campeonato sul-americano disputado na Argentina em 1959. Foram suficientes para atrair o interesse do grande Boca Juniors. De 1960 à 1965, com a mulher Hilda Furacão à tiracolo, Paulo Valentin foi ídolo na Bombonera. Mas a vida boêmia encurtou  a carreira, e graças aos estragos, a própria vida. Paulinho morreu aos 51 anos.
Sua mulher Hilda, como mostrou a reportagem da Globo, continua em Buenos Aires, aos 83 anos, num asilo de pobres... 

João F. Tidei de Lima/ Historiador

 

Postar um comentário