MEMÓRIA DA BOLA


PEDRO ROCHA  EM BAURU

Já foi lembrado que o grande Pedro Virgílio Rocha, morto na semana passada, dirigiu o nosso Norusca em  1992.
Mas, muito antes teve passagens por aqui, ainda como jogador. Ajudando o São Paulo a ser campeão paulista,  por duas vezes. Uma delas em 1975, o Alfredão ocupado por 12 mil torcedores.
Sãopaulino fanático e noroestino ídem, o saudoso ferroviário e jornalista José Carlos Galvão de Moura naquela tarde torceu pelo empate, e entrou em campo para registrar na fotografia: em pé, a partir da esquerda, Arlindo, Valdir Perez, Nelson, Chicão, Paranhos e Osmar; agachados, Terto, Muricy, Sérginho, Pedro Rocha e Zé Carlos.
Placar final, 0 a 0.


MULTICAMPEÃO

Brasil imbatível: campeão mundial de acidentes automobilísticos, de assassinatos, de sucateamento ferroviário, e, claro, liderança das barbaridades atingindo os trabalhadores da construção civil.
É trabalhador morrendo diariamente. Coisa do nosso cotidiano, e faz tempo. Isso não inocenta os agentes políticos de hoje, de todas as siglas partidárias.  E autoridades dos três poderes.
Mas, não custa lembrar que em 1972, no saudoso ginásio da Associação Luso-Brasileira, o grande Chico Buarque de Holanda, acompanhado pelo MPB-4 teve o coro emocionado de duas mil vozes, quando cantou a obra-prima "Construção", reverenciando os trabalhadores e, ao mesmo tempo, denunciando suas tragédias do dia-a-dia.

Antes do show musical, Chico bateu bola com universitários da cidade. Depois do show, levado pelo acadêmico de engenharia Veríssimo Barbeiro Filho, esticou até o Ciente- Centro de Vivência Estudantil. 

João F. Tidei de Lima/ Historiador

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