MEMÓRIA DA BOLA


RECEBENDO O GRANDE GYLMAR

O melhor de todos os goleiros do futebol brasileiro, que se despediu dia destes aos 83 anos, enfrentou várias vezes o nosso Norusca.
Fora do campo, já aposentado, foi homenageado na cidade, em 1969. Deu entrevistas aos jornais e emissoras de rádio.Uma delas, a PRG-8 Bauru Rádio Clube.
Durante horas, na antiga sede social do Bauru Tênis Clube, Gylmar dos Santos Neves sustentou um animado papo com o pessoal da G-8, repórter Tidei de Lima, meu irmão, locutor Valter Lisboa, e o saudoso cronista Lourivetti de Castro.


TAMANHO NÃO ERA DOCUMENTO

O saudoso baixinho Nilton De Sordi, morto aos 82 anos  mesmo dia da partida de Gylmar, impunha respeito em qualquer posição da defesa.
Titular da lateral direita durante anos no São Paulo e na seleção brasileira, em certas situações foi escalado, com sucesso, na zaga central, onde era imbatível nas bolas altas.
Em novembro de 1958 desembarcou em Bauru para defender o Tricolor. Posou para a foto, em frente à majestosa estação ferroviária, ao lado do locutor Geraldo José de Almeida e do antigo zagueiro baqueano Gino Bacci, dono do Hotel Avenida, onde  a delegação ficou hospedada.
No dia seguinte, aquele inesquecível jogo que não terminou. Umas 15  mil pessoas, eu incluído, vimos   o fogo devorar parte do velho Alfredão, nas proximidades do Hospital de Base.
 
João F. Tidei de Lima/ Historiador

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