MEMÓRIA DA BOLA




Em 1998, esse Japão estreou em Copa do Mundo
 BRASIL E JAPÃO FORA  DO  CAMPO

Brasil e Japão fora do campo, é outra conversa. Cresci em contato com imigrantes e filhos de imigrantes japoneses. Na escola, no trabalho, na política. Impossível não reparar e admirar, naquela cultura, a organização, a disciplina, o respeito. E a valorização da Educação, fator decisivo na emergência do Japão como uma das três maiores potências mundiais.
Japão e Brasil. Lá, 125 milhões de habitantes, menos de 1% de analfabetos, sistema de saúde moderno e funcional, franqueado indistintamente a todos. Aqui, 196 milhões de habitantes, 14 milhões de analfabetos, ausência de um sistema de saúde para atendimento geral. Altíssima mortalidade nos prontos-socorros, onde pacientes morrem diariamente nos corredores.
Um dos líderes mundiais da indústria automobilística, o Japão possui também o sistema ferroviário mais moderno do mundo, trens circulando a 300 km por hora. Por aqui, como se vê e se lamenta, a ferrovia é um monte indecente de sucata. Sob os olhares cínicos dos nossos agentes políticos.
Participante da Copa das Confederações, o Japão chegaria pela primeira vez à Copa do Mundo, em 1998,
com a formação da foto: em pé, a partir da esquerda, o brasileiro Wagner Lopes, Norio Omura, Eisuke Nakanishi, Naoki Soma, Yoshikatsu Kawaguchi, Kazuyoshi Miura; agachados, Hiroshi Nanami, Motohiro Yamaguchi, Hidetoshi Nakata, Yasuto Honda, e Masami Ihara.


Essa Ferroviária de 1953 tinha futuros noroestinos

AQUELA FERROVIÁRIA!

O amigo Pedro Carvalho pinçou do acervo de 12.088 fotos, essa que lembra a saudosa Ferroviária de Araraquara, hoje na série A-2.
Nascida como o nosso Noroeste, do apogeu da ferrovia, que cortava o nosso Estado de ponta a ponta.
Em 1951 a Ferroviária estreou na Segunda Divisão. Em 1953/54, quando o Norusca subiu, a Ferroviária foi vice-campeã. Com várias formações, entre elas a da foto: em pé, a partir da esquerda, Fia, Pierre, Pixo, Diógenes, Henrique, Gaspar, técnico Caetano De Domênico; agachados, Santo Cristo, Augusto, Vaguinho, Zé Amaro e Boquita.
Como reconhecem torcedores da velha guarda, Pierre, Diógenes e Gaspar, em pouco tempo vestiriam a camisa do Noroeste já no Paulistão, e onde cruzariam por diversas vezes com a Ferroviária, promovida em
1955.

 João F. Tidei de Lima/ Historiador

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