A sequência de quatro derrotas não abala a relação da
diretoria do Noroeste com a comissão técnica
Geralmente no futebol quando uma equipe não vai bem num
campeonato há a troca da comissão técnica. Na maioria das vezes injusta, ela
serve para dar uma chacoalhada no grupo e buscar a recuperação rápida no
torneio. Mas não é isso que acontecerá com o Noroeste neste momento.
A fase não é boa, evidente, mas as quatro derrotas
consecutivas não irão respingar sobre o técnico Carlos Alberto Seixas. Pelo
contrário, a má fase vivida pelo clube na Série A-2 afetará alguns jogadores
que não têm agradado nos treinamentos e não serão muito utilizados.
A diretoria noroestina confirmou que alguns atletas serão
emprestados até para diminuir o elenco (que hoje conta com 40 nos profissionais) e, principalmente, o custo
da folha salarial, que hoje comporta 50 registrados (incluindo alguns do time
sub-20).
“Vamos tentar colocar alguns jogadores nas segundas divisões
de outros estados e até mesmo na
paulista”, confirmou o gerente de futebol, Luciano Sato.
A expectativa era que ontem já houvesse as primeiras saídas
de atletas emprestados, mas faltam alguns detalhes que deverão ser resolvidos
hoje. O técnico espera trabalhar com um
número de até 30 atletas nesta reta final da Série A-2.
“Temos que ver isso e vamos solucionar. O time tem alguns
jogadores que precisam de mais experiência. Com esse grupo não tem muitas
condições de se trabalhar, mas dá para administrar”, comentou o treinador.
Ele segue prestigiado no comando, conforme divulgou a
diretora, em nota, e deverá continuar
até o fim do ano com contrato renovado.
Gustavo Longo/ Bom Dia Bauru