CARTA ABERTA A IMPRENSA ESPORTIVA BAURUENSE:


Estive hoje no campo do Noroeste, como faço regularmente, assistindo um pífio jogo de futebol, 1x1. Do resultado, da forma como o time está jogando atualmente e sobre algo a envolver os bastidores do time, tudo junto e misturado, momento para reflexões múltiplas, averiguações imediatas e repercussões doendo a quem doer. Recebo a notícia de que o elenco recebeu uma comissão de torcedores do Noroeste, todos da torcida Sangue Rubro, ontem, 08/03 e deles ouviu que os salários estão em dia, mas que o algo mais não. Muitos que aqui vieram jogar moram fora do complexo noroestino, alguns com família e não estão tendo suas diárias de hóteis pagas regularmente, como feitas até bem pouco tempo. É sabido que o salário não é alto, dentro do que o clube está podendo arcar e se o algo mais não está sendo honrado, um motivo para preocupação coletiva. A primeira é a constatação das dificuldades financeiras por que passa o time.

Vamos ao maior problema surgido. Está circulando nos meios, inclusive já tendo repercutido na imprensa que, a atual direção está encontrando dificuldades na obtenção de publicidade, pelo simples fato de que ex-dirigentes estariam fazendo contato com os prováveis interessados em fazer publicidade, dizendo a esses que a atual administração não é confiável. Se isso está de fato ocorrendo, temos que saber quem faz isso. Quem contatou e quem foi contatado. Alguém joga contra o Noroeste e num momento em que ele precisa e muito de verba publicitária. Algo não foi ainda explicado de forma convincente para toda a nação noroestina e mesmo para a Justiça, de como ocorreu a negociação com a venda dos direitos do jogador França. Um desencontro muito grande de informações e uma real necessidade dos detalhes virem a público, como os detalhes da venda do goleiro por R$ 100 mil reais, ainda gestão de Toninho Gimenez, para o empresário da Mariflex, que queria ser presidente do Noroeste e afirmou em várias emissoras (vamos resgatar essas entrevistas) que iria patrocinar o Noroeste na AII. Comprou um passe de jogador por preço de banana, não foi eleito presidente e sumiu do mapa, não honrando palavra empenhada de fazer publicidade. O mesmo se pode dizer da família Garcia, que ao abandonarem a direção, disseram por repetidas vezes (vamos resgatar essas entrevistas) que não abandonariam de vez o Noroeste e que verba de publicidade estaria garantida para a AII. O que envolve esses fatos e ainda não foram divulgados para o torcedor?

Só esse fato, se verdade for, de gente da ex-diretoria frear venda de publicidade na situação atual mereceria programas e mais programas esportivos, textos e mais textos de jornal. Vamos abrir essa caixa preta uma vez por todas ou vamos continuar fingindo que está tudo bem? Com a palavra os jornalistas esportivos de Bauru que poderiam sem muito esforço levantar tudo isso e expor aos torcedores bauruenses.


HENRIQUE PERAZZI DE AQUINO – BAURU SP – www.mafuadohpa.blogspot.com - 09/03/2013

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