Clube realiza hoje eleição para definir, de uma vez por todas, o novo mandatário nos próximos 2 anos |
O cenário é o mesmo da primeira tentativa, no longínquo 20
de outubro. Na ocasião, três candidatos ligados à torcida noroestina lançaram
suas chapas, mas não agradaram ao Conselho Deliberativo. Resultado: eleição
suspensa para que eles apresentassem “garantias financeiras” de que poderiam
tocar o clube.
Agora, porém, além dos três que já manifestaram interesse (apenas
Bruno Lopes definiu chapa para esta nova eleição, por enquanto), mais um
manifestou a favor. O empresário Anis
Buzalaf Júnior, da Multportas, lançou sua candidatura. Outro, Toninho, da
Mariflex, que seria o quinto nome, declinou.
“Ele se assustou com os compromissos que o clube tem
pendente até o fim do ano”, comentou o presidente interino Toninho Gimenez,
domingo (2), em entrevista à 87FM. As pendências, segundo ele, chegariam a R$
600 mil.
O fato é que toda essa indefinição fez com que o Noroeste
ficasse sem um presidente de fato há mais de dois meses (mais até do que o
permitido pelo estatuto do clube). Nesse meio tempo, Gimenez tocou o clube de
forma interina e conseguiu evitar que a crise administrativa chegasse aos
vestiários - o Noroeste foi bicampeão da Copa Paulista.
Ele ainda garante já ter fechado R$ 60 mil de receitas para
o próximo ano, apesar do número ser bem pouco daquilo que o Noroeste
precisaria. A meta é chegar numa estrutura de R$ 150 mil mensais, numa
realidade bem diferente dos últimos meses de Damião Garcia, quando a estrutura
noroestina consumia cerca de R$ 400 mil por mês.
O presidente que assumir hoje terá pela frente não só essa
equação para acertar, como também terá que se preocupar com a montagem do
elenco para a Série A-2 do ano que vem. A base campeã da Copa Paulista foi
desfeita e o time precisará de alguns reforços caso queira brigar pelo acesso
já na próxima temporada.
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