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| Paulo Garcia |
Sentindo-se
prejudicado no quadrangular final, Alvirrubro vai à FPF
O desfecho
dos quadrangulares da Série A-2 do Campeonato Paulista que apontaram os quatro
promovidos à elite paulista em 2013 foi polêmico. Em ambos os grupos, clubes
que não conseguiram o acesso estão indignados com a atuação da arbitragem, que
consideram diretamente responsável pela definição das vagas. O Noroeste é um
dos clubes que se sentiram prejudicados e vai procurar na Federação Paulista de
Futebol (FPF) reparação dos erros que, entende, custaram-lhe o acesso. Além de
Norusca, o Audax estaria revoltado com a arbitragem do jogo Atlético Sorocaba x
União Barbarense. O polêmico duelo definiu o acesso do time sorocabano (leia
abaixo).
Paulo
Garcia, filho do presidente Damião Garcia, revela que o time vai levar sua
revolta ao presidente da federação, Marco Polo Del Nero. “Vamos conversar com o
Marco Polo na quarta-feira (amanhã), pela manhã. Vamos conversar, porque é um
absurdo isso que está acontecendo no futebol”, declara. “Os outros times
falaram que vão também. Vamos ver. O Noroeste é certeza que vai. O Audax disse
que vai com a gente. Tem alguns times insatisfeitos. Nós vamos ver os
interesses do Noroeste”, aponta. Paulo considerou vergonhosa a atuação da
arbitragem no jogo do Atlético Sorocaba contra o União Barbarense, que teve dez
minutos de acréscimo e pênalti mal assinalado aos 54 minutos do segundo tempo.
O lance decretou o empate em 2 a 2 e o acesso do Atlético.
Entre as
arbitragens que descontentaram o Noroeste, Paulo cita as duas partidas contra o
Penapolense. Em Bauru, o Alvirrubro ficou indignado por um pênalti não marcado
em cima do centroavante Nena, no segundo tempo. O jogador teria sido empurrado
por adversário dentro da área, infração ignorada pela arbitragem. Em Penápolis,
o time bauruense reclama da marcação de penalidade para o time adversário em
lance com toque, que seria involuntário, de Juninho com o braço dentro da área
na segunda etapa. Na interpretação noroestina, portanto, não seria pênalti.
Naquele momento, o jogo estava 2 a 1 para o Penapolense e o Norusca
pressionava.
Além dos
dois jogos contra o Penapolense, o Noroeste contesta a arbitragem do jogo
contra o Red Bull, em Bauru, quando teria ocorrido um pênalti em cima de Diego,
no segundo período, também não assinalado. O árbitro deu a falta, mas fora da
área. “Nos dois jogos o Penapolense foi favorecido. Até contra o Red Bull
tivemos um pênalti que o árbitro não deu. Teve algumas situações, a expulsão do
França logo de cara. Isso é sem-vergonhice”, considera Paulo Garcia.
O filho do
presidente Damião Garcia salienta que erros prejudicaram todo o trabalho da
temporada. “Você perde o ano. O Noroeste foi prejudicado demais, só não subiu
por essa questão”, aponta. “Você é prejudicado e tem que ficar quieto? É um
absurdo. Vamos tentar anular isso e vamos ver o que vai acontecer”, comenta.
Segundo Paulo Garcia, o Red Bull também estaria descontente com as arbitragens
diante do time de Penápolis.
Wagner Teodoro/ Jornal da Cidade
