Noroeste reencontra Rodrigues, ídolo do Noroeste dos anos 70 no Estádio do Nacional

Gerente de futebol  João Gonçalves e o ex. jogador do Norusca dos anos 70, Rodrigues "Cavaco

Antes do início da partida contra o Audax, na última quarta-feira (22/02), a diretoria e a Comissão Técnica do Noroeste receberam a visita do ex-atacante Rodrigues "Cavaco", que defendeu as cores do Alvirrubro entre 1973 e 1979. Ídolo da torcida noroestina, João José Rodrigues de Moura, o Rodrigues "Cavaco", atualmente tem 66 anos e é funcionário do Nacional Atlético Clube. Ele aproveitou a partida do time bauruense no Estádio Nicolau Alayon para relembrar sua passagem pelo Noroeste.

Rodrigues "Cavaco" conversou com membros da Comissão Técnica e também com o gerente de futebol João Gonçalves. Cavaco trabalhou com o pai de Gonçalves no Noroeste, o Cabo Alcides dos Santos, uma vez que este era preparador físico do Alvirrubro na época. O ex-atleta também falou com a imprensa de Bauru presente no Estádio do Nacional, e pode rever o ex-zagueiro Marco Antonio Machado, atualmente comentarista esportivo, que atuou com Cavaco no Noroeste nos anos 70.

O ex-atacante do Norusca, que nasceu em São Paulo, conta que sua passagem por Bauru foi marcante. "Gosto demais da cidade, e vendo o Noroeste jogar aqui no Nacional a saudade ficou ainda maior, pois pude relembrar bons momentos que tive nos anos em que morei em Bauru", destacou. Ele contou ainda porque seu apelido é "Cavaco": "Esse apelido eu ganhei já atuando pelo Noroeste. Um certo dia, eu estava indo para o estádio, a pé, e Ary Gomes (ex-comentarista esportivo, já falecido) me ofereceu carona até o Alfredão. No meio do caminho, começou a tocar uma música com cavaquinho, ele perguntou se eu tocava, eu disse que não, mas falei que gostava. Pronto, aí o apelido pegou, o pessoal na rádio ia falar do Rodrigues e já emendava o "Cavaco", todo mundo passou a me conhecer assim e ficou Rodrigues Cavaco", relembrou.

Rodrigues Cavaco começou a carreira no Nacional, em 1966, pouco depois foi emprestado para o Santos, retornando para o Nacional. Em 1968, foi para a Portuguesa, onde ficou até 1972, jogou ainda no São Bento, antes de vir para o Noroeste em 1973, clube que defendeu até 1979. No período em que estava no clube bauruense, foi emprestado por um período ao Catanduvense. No final da carreira, jogou no Nacional por um ano e no Mogi Guaçu, de 1980 a 1982, quando encerrou a carreira. "Depois disso ainda joguei um período no futebol amador da Capital, e há 17 anos sou funcionário do Nacional. Já passei por várias funções como funcionário do clube, atualmente trabalho nas categorias de base, nas peneiras que o clube realiza para selecionar atletas", explicou.
Site do Esporte Clube Noroeste

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