Em 1986, SBT e Record se uniram para a transmissão da Copa |
Transmissão de Copa do Mundo pela televisão,
como se sabe, custa aquela grana. Mais até naquele passado, a revolução
nas comunicações ainda em marcha lenta.
Por isso, para pagar os custos da transmissão, e não
deixar a poderosa Globo no sossego absoluto, em 1986, o SBT e a
Record juntaram os trocados e formaram o "pool", diretamente
do México, sede da XIII Copa do Mundo.
Daí saiu o respeitado time de narradores,
comentaristas e repórteres, da foto: em pé, da esquerda para a direita, Carlos
Valadares, Jorge Kajuru, Ciro José,
Jota Hawilla, Rui Viotti e Juca Kfouri; agachados,
Fernando Solera, Fabio Sormani, Osmar de Oliveira, Silvio Luís, Ely
Coimbra e Flávio Prado.
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A eliminaçào do Brasil, pela França, nas
penalidades, antes das semifinais, fez quase metade do grupo voltar para
casa.
Mas, os que ficaram, se renderam à genialidade do
futebol de Diego Armando Maradona. Decisivo para o título mundial ganho
pela Argentina, depois dos 3 a 2 da final contra a Alemanha
Ocidental.
Lembrou o nosso Mané Garrincha, de
1962, no Chile.
O ex-noroestino Navarro, no gol da Ferroviária de Assis, em 1967 |
...E NA
SEGUNDONA
No meio da semana o Noroeste entre em campo na Série
A-2. A segundona de anos atras.
Lembro de uma passagem, em 1967. Professor em Assis, vi o agito da cidade
Lembro de uma passagem, em 1967. Professor em Assis, vi o agito da cidade às vésperas de um jogo decisivo da Ferroviária em Marilia. Contra o MAC, disputa de vaga para as semifinais da Segunda Divisão.
Com a formação da foto: em pé, da esquerda para a direita, dirigente Davi, Jérson, Jeronimo, Carlão, Claudio, Navarro, Pedro, dirigente Mauro e o massagista Pancho; agachados, Paulinho, Tantos, Marchetti, Mauri e Ronaldo.
Acompanhei pelo rádio, o MAC pressionando e o bauruense Navarro pegando tudo. Com paus, pedras e garrafas, torcedores furiosos ameaçavam atrás do gol. Até que o árbitro, a 5 minutos do final inventou um penalti, para o MAC fazer 1 a 0.
Muito tempo depois, reencontrei o Navarro em Bauru, professor de Educação Física, na Odonto, da USP. Recordamos aquela batalha de Marília, ele fechando o gol:
-Pois é, só não consegui pegar aquele penalti. Mas, aqui entre nós, seu tivesse defendido, - e, lógico, eu tentei - a gente não teria saído inteira do estádio!
Lembro de uma passagem, em 1967. Professor em Assis, vi o agito da cidade
Lembro de uma passagem, em 1967. Professor em Assis, vi o agito da cidade às vésperas de um jogo decisivo da Ferroviária em Marilia. Contra o MAC, disputa de vaga para as semifinais da Segunda Divisão.
Com a formação da foto: em pé, da esquerda para a direita, dirigente Davi, Jérson, Jeronimo, Carlão, Claudio, Navarro, Pedro, dirigente Mauro e o massagista Pancho; agachados, Paulinho, Tantos, Marchetti, Mauri e Ronaldo.
Acompanhei pelo rádio, o MAC pressionando e o bauruense Navarro pegando tudo. Com paus, pedras e garrafas, torcedores furiosos ameaçavam atrás do gol. Até que o árbitro, a 5 minutos do final inventou um penalti, para o MAC fazer 1 a 0.
Muito tempo depois, reencontrei o Navarro em Bauru, professor de Educação Física, na Odonto, da USP. Recordamos aquela batalha de Marília, ele fechando o gol:
-Pois é, só não consegui pegar aquele penalti. Mas, aqui entre nós, seu tivesse defendido, - e, lógico, eu tentei - a gente não teria saído inteira do estádio!