Em 1959, o São Francisco tinha uma respeitada equipe juvenil |
O SANTO DA BELA
VISTA
Fundado em
1953, o São Francisco, conhecido como o Santo da Bela Vista,
impunha respeito também na divisão de base.
Como
registrou a foto em 1959, no gramado do BAC: em pé, a partir da
esquerda, Jair, Padreco, Expedito, Aparecido, Diocélio e Bonfim; agachados,
Joel Evans, Percival, Paulo Sérgio Simonetti, Vicentinho, Perobinha e Pedrinho.
Como é
sabido, Bonfim brilharia depois no BAC e no Noroeste,
Paulo Sérgio seguiria, com sucesso, a carreira radiofônica, e Joel
Evans trocaria o microfone pela carreira no Banco do Brasil.
Padreco era o
apelido do Vicente Romão, hoje empresário em Catanduva, mas
naquela época identificado pelos vínculos com a religião: tinha um tio que
era padre em Matão, uma irmã freira na ordem do Sagrado
Coração de Jesus, e o irmão mais velhos, o saudoso José Romão,
prestes a vestir a batina de padre.
Que acabou
não acontecendo. O José virou professor de português, meu colega no
I.E.Ernesto Monte, depois em Pederneiras, onde casou, e, por último,
na USC.
Em 1972, Chico Buarque cantou e bateu bola, em Bauru |
CHICO
SACUDIU A LUSO
A sede
social da Associação Luso-Brasileira, hoje em dolorosa agonia, recebeu
em setembro de 1972 o grande Chico Buarque de Holanda.
Chico, acompanhado
pelo MPB-4, teve o coro emocionado de duas mil vozes, quando cantou a
obra-prima chamada "Construção" - como outras, visada pela
Ditadura Militar.
Por isso,
foi proibido de falar à Jovem Auri-Verde, de Tobias Ferreira e da
Família Simonetti. O repórter Lourivetti de Castro teve que se
contentar com uma entrevista para ser publicada no Diário de Bauru.
Antes do
show musical, Chico Buarque bateu bola com universitários da cidade no
campo do BAC. Depois do show, levado pelo acadêmico de engenharia, Veríssimo
Barbeiro Filho, esticou até o Ciente - Centro de Vivência Estudantil.
João F. Tidei Lima/ Historiador