Em 1976, o Noroeste enfiou 2 a 0 no Timão, por duas vezes |
FREGUÊS D0
NORUSCA
É no estalo,
cutucando a memória, que me vem a quase certeza: dos grandes paulistas, é o
Corinthians quem mais tem sofrido contra o Norusca.
Começou já
na estréia do Demolidor Ferroviário no Paulistão de 1954, ano do título do
Quarto Centenário do Timão: 3 a 3 no velho Alfredão. Em 1955, Norusca, 2 a 1.
Em 1959, a goleada histórica de 6 a 3, no estádio Antonio Garcia. Em 1963 e em
1964, Norusca 2 a 1 no novo estádio, batizado com o nome de Ubaldo Medeiros,
mais tarde cassado pela Ditadura Militar. Em 1966, aquele desastre que acabou
com a carreira do goleiro corintiano Heitor, em pleno Parque São Jorge:
Noroeste 4 a 3.
Para
encurtar a conversa, e pulando para 1976: surra em dose dupla, 2 a 0 na
reabertura do Pacaembu, diante de quase 45 mil pessoas, e a mesma contagem no
segundo turno em Bauru.
Dois gols de
Carlos Roberto, um deles mostrado na foto. Mais de dez mil torcedores
presentes, arbitragem de José Ubaldo Biagioni e este Norusca escalado por
Wilson Francisco Alves: Luís Carlos, Elcio, Didi (Moacir), Araujo e Maurício;
Nivaldo, Lorico e Rodrigues; Picolé, João Carlos (Baroninho) e Carlos
Roberto.
O português Euzébio e o coreano Woon na Copa do Mundo de 1966 |
DE
NOVO, A CORÉIA
A Coréia do Norte outra vez nas manchetes. Para a troca do titular do trono. Morto o pai, assume o filho. Como na Síria e em outras monarquias, disfarçadas de república.
João F. Tidei Lima/Historiador
A Coréia do Norte outra vez nas manchetes. Para a troca do titular do trono. Morto o pai, assume o filho. Como na Síria e em outras monarquias, disfarçadas de república.
Na Coréia do
Norte tem o agravante do disfarce comunista. Marx, Engels, Lenin, Ho Chi Minh,
Che Guevara, e outros se reviram nos túmulos.
Embora
silenciado pelas armas da ditadura, o povo norte-coreano prefere festejar
aquela Coréia que sacudiu o futebol mundial na Copa de 1966, na Inglaterra.
Enfiando 1 a
0, e mandando para casa a bi-campeã mundial Itália.E em seguida, dando um
susto, fazendo 3 a 0 na melhor seleção de Portugal, de todos os tempos,
orientada pelo brasileiro Otto Glória. Que por sorte tinha o
melhor jogador da história do futebol português, o moçambicano Euzébio.
Daí, a
virada, 5 a 3, quatro gols dele...João F. Tidei Lima/Historiador