Derrocada noroestina


Sou noroestino de quatro costados, mas ando angustiado, assim como os 500 torcedores que religiosamente acompanham o time, até nesse campeonatinho inventado para deixar os times do interior em atividade no segundo semestre do ano. O time deixou de ser bauruense ( a torcida não), pois administrado por um que diz ser, Damião Garcia, só gente de fora, sem o amor à causa e a camisa ocupam seus postos de comando. Falta sensibilidade administrativa e mesmo tendo capital em excesso, estão fazendo algo que a torcida não consegue entender: o usam muito mal e com pessoas despreparadas para entender o que venha a ser esse centenário time. Tivemos uma campanha deprimente, um discurso idem e nenhuma solução à vista. Fomos humilhados várias vezes e temos que reconhecer, éramos o time com uma das melhores estruturas do torneio. Os jogadores tem acesso a tudo de bom, mas foram mal escolhidos e idem para os que os dirigiam. E por que disso? Qual a intenção do dono, o Damião agindo assim? Ele não quer o bem do Noroeste? São perguntas sem resposta, que após a parada nesse momento e o retorno daqui a um mês, já iniciando os preparativos para a disputa da segunda divisão do Paulista do ano que vem, devem ser respondidas. Mais uma: Se nada podemos fazer para ter outro mandatário no time, o que será necessário fazer para tentar sensibilizar o dono do cofre a entender que está investindo mal seu capital e continuando mantendo a estrutura atual o fracasso será iminente? Como alguém à frente de um negócio tão grandioso, a envolver tanto capital, não consegue enxergar isso? É isso que não me entra na cachola. O capitalista está jogando dinheiro pela janela e não faz nada para mudar a situação. Na foto, eu e meus dois primos, Beto Grandini, da Unesp e Eduardo Lopes, da White Martins, todos noroestinos de quatro costados, numa das últimas contendas no Alfredão. 
Blog do Henrique Perazzi Aquino HPA

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