Apesar da inércia absoluta de Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) o Campeonato Paulista entra na sua reta final, neste final de semana, reservando muitas emoções para os torcedores. E tudo, meramente, pelo acaso. Exceção ao Santos, atual campeão, os outros grandes tiveram que priorizar o Paulistão, ao contrário do que fizeram nos últimos anos.
O Peixe é o único que ainda disputa, com chances de título, a Copa Santander Libertadores. O sonho do Corinthians em ser o “melhor das Américas” nem saiu da fase classificatória, detonando uma crise no Parque são Jorge, que culminou com a saída do lateral-esquerdo Roberto Carlos – que foi para a Rússia – e com a antecipada aposentadoria do Ronaldo Fenômeno.
Eliminado da Libertadores, o próprio Corinthians juntou os cacos no Paulistão. Dele já participava, com disposição, o São Paulo, afastado da Libertadores após sete anos de disputa consecutiva. O tricolor priorizou o Paulistão, bem como sonha com o título da Copa do Brasil, caminho mais fácil para voltar à Libertadores em 2012.
O Palmeiras também usou o Paulistão para “afinar” seu time nas mãos de Felipão. É verdade que seu salário é um absurdo, mas Felipão ainda continua muito competente, apesar de não ter mais paciência para as “perguntas idiotas” da imprensa. Com um elenco limitado, o Palmerias briga, de igual a igual, com seus concorrentes.
Aparentemente sem interesse no título, o Santos encanta por seu futebol moleque, com o amadurecido Neymar ao lado de Paulo Henrique Ganso, que retorna aos campos após sete meses de ausência por conta de uma cirurgia no joelho. E agora sob o comando do exigente Muricy Ramalho, que ocupa uma lacuna importante. A diretoria santista pecou nos últimos tempos ao mudar o comando técnico, bem como deixá-lo por muito tempo nas mãos do interino Marcelo Martelotte.
Aparentemente sem interesse no título, o Santos encanta por seu futebol moleque, com o amadurecido Neymar ao lado de Paulo Henrique Ganso, que retorna aos campos após sete meses de ausência por conta de uma cirurgia no joelho. E agora sob o comando do exigente Muricy Ramalho, que ocupa uma lacuna importante. A diretoria santista pecou nos últimos tempos ao mudar o comando técnico, bem como deixá-lo por muito tempo nas mãos do interino Marcelo Martelotte.
E o Interior?
Entra na reta final como coadjuvante. Oeste e Mirassol não querem mais nada. A Ponte, talvez, possa ser uma surpresa e a Portuguesa ousa em ser zebra, embora continue sendo a eterna equipe instável.
Entra na reta final como coadjuvante. Oeste e Mirassol não querem mais nada. A Ponte, talvez, possa ser uma surpresa e a Portuguesa ousa em ser zebra, embora continue sendo a eterna equipe instável.
Queda anunciada
Dos quatro times que caíram, nenhuma surpresa. Dois times – Noroeste e São Bernardo - tinham subido ano passado e vacilaram. O Norusca acreditou demais no incompetente técnico Luciano Dias, que montou o time – o pior dos 20 participantes. O São Bernardo também manteve o técnico Ruy Scarpino, não fazendo a troca necessária de comando. E fora de campo, faltou experiência para o clube de apenas seis anos.
Dos quatro times que caíram, nenhuma surpresa. Dois times – Noroeste e São Bernardo - tinham subido ano passado e vacilaram. O Norusca acreditou demais no incompetente técnico Luciano Dias, que montou o time – o pior dos 20 participantes. O São Bernardo também manteve o técnico Ruy Scarpino, não fazendo a troca necessária de comando. E fora de campo, faltou experiência para o clube de apenas seis anos.
Linense dá a volta
Exemplo de recuperação foi o Linense, que também errou ao manter Vilson Tadei, que vinha de dois acessos – das Séries A3 e da A2. Mas o presidente Rogério Câmara (foto) mudou na hora certa, dando ao técnico Pintado todas as condições para ele “operar o milagre” e livrar o time do descenso nas últimas rodadas.
Exemplo de recuperação foi o Linense, que também errou ao manter Vilson Tadei, que vinha de dois acessos – das Séries A3 e da A2. Mas o presidente Rogério Câmara (foto) mudou na hora certa, dando ao técnico Pintado todas as condições para ele “operar o milagre” e livrar o time do descenso nas últimas rodadas.
Em mudança...
O Santo André caiu pela terceira vez seguida – duas no brasileiro e agora no Paulista – porque a família de Ronan Maria Pinto deu um basta em seus investimentos. O clube precisa se estruturar fora de campo, caso contrário, só mesmo alguém de poder econômico para levá-lo adiante. Com relação ao Grêmio Prudente, o clube sofreu muitas mudanças e sentiu o peso. Caiu para a Série A2, onde vai se recuperar rapidamente. E na Série B do Brasileiro pode também fazer bonito. O “ciclo de adaptação” parece ter acabado.
O Santo André caiu pela terceira vez seguida – duas no brasileiro e agora no Paulista – porque a família de Ronan Maria Pinto deu um basta em seus investimentos. O clube precisa se estruturar fora de campo, caso contrário, só mesmo alguém de poder econômico para levá-lo adiante. Com relação ao Grêmio Prudente, o clube sofreu muitas mudanças e sentiu o peso. Caiu para a Série A2, onde vai se recuperar rapidamente. E na Série B do Brasileiro pode também fazer bonito. O “ciclo de adaptação” parece ter acabado.
Fonte: Futebol Interior