SANTOS, A MAIOR SEDE
Em 1946, tenistas de Bauru nos Jogos Abertos do Interior, em Santos. |
Naquele passado, a nossa marca registrada - é só conferir - sempre foi o tênis. Modalidade, diz a história, geradora do Bauru Tênis Clube, em 1925. Fundado por imigrantes e descendentes.
À altura da década de 1940, os nossos e as nossas tenistas, já desembarcavam como favoritos nos Abertos do Interior. Como em 1946 em Santos.
Entre um jogo e outro, um passeio pela avenida das praias, registrado pela foto: em pé (da esq. para a dir.), Vilma Zuliam, Roberto Cardoso, Iracema, Elda, Nedy, Nair e Paulo Martins; ajoelhado, atleta não identificado; e, deitados, a partir da esquerda, Claudio Barbieri e Renato Pimenta.
De vez em quando, costumo cruzar com o casal Vilma e Roberto, aposentados, mas ainda em forma para ajudar os filhos a cuidar dos netos e bisnetos.
NÀO ADIANTA CHORAR...
As façanhas desse pequeno Bonsucesso animaram outros carnavais |
Agora, não adianta chorar, como diria o romântico Fiori Giglioti. Sem nenhum romantismo, o grupo deu o recado curto e grosso: há 5 anos inventou o tal Boa Vista, deu um chega-pra-lá no centenário Fluminense, e disputa hoje com o Flamengo o título do primeiro turno carioca. Novos tempos.
Sem honras, o Rio também cala a voz dos subúrbios. Bangu, Madureira, Bonsucesso...são enredos de outros carnavais.
À propósito, torcedores históricos do Mengão não esquecem do título perdido para o Bangu, em 1966, e nem dos sustos pregados pelo pequeno Bonsucesso em 1955, ano do tri-campeonato na Gávea.
Orientado por Silvio Pirilo, o Bonsucesso, ombro a ombro com os grandes em 1955, chegou ao terceiro turno, com o time da foto: em pé, (da esq, para a dir.), Bibi, Julião, Gonçalo, Décio, Pacheco e Paulo; agachados, Milton, Geraldo, Walter Prado, Jair e Nilo.
A nossa velha guarda, naturalmente, reconhece o saudoso goleiro Julião, noroestino a partir de 1956, e, depois, funcionário do Instituto Penal Agrícola. Identifica também o médio Pacheco, que por aqui desembarcou anos depois.
Por João F. Tidei Lima